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Fibra ótica pode dar mais precisão na sincronização de semáforos

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A sinaleira do cruzamento entre a Avenida Dom Pedro II e a Rua Frei Gabriel está operando, em modo de teste, pela central de monitoramento de semáforos - Foto: Núbia Garcia

O serviço de sincronização dos semáforos de Lages ainda não tem data definida para entrar em funcionamento em toda a cidade. As placas de controle e o sistema em si já foram implementados, porém falta a instalação da rede de fibra óptica que fará a interligação e posterior sincronização das sinaleiras, além da conclusão da central de monitoramento.

Quando a Newtesc foi contratada para fazer a digitalização das sinaleiras, em junho do ano passado, a ideia inicial era de que o serviço fosse operado por radiocomunicação. Porém, segundo o diretor de Engenharia de Trânsito e Sinalização, Sérgio Todeschini, posteriormente foi identificado que a utilização de uma rede de fibra óptica seria mais adequada, oferecendo mais instantaneidade e precisão para o serviço.

Todeschini afirma que, nas próximas semanas, deve ser aberto o processo licitatório para contratação da empresa que fará a instalação desta rede. A fibra óptica fará a ligação dos semáforos com a central de monitoramento.

“Essa central vai ser um painel, que ainda está em fase de implantação. Nesse painel vamos ter a visualização de todos os semáforos da cidade. Esse é o primeiro passo do sistema para que a gente, futuramente, tenha semáforos inteligentes e possa fazer o comando deles através da central”, comenta.

Apesar de não estar completamente instalada, a central está sendo testada. “Está em fase de teste com um chip que funciona pela internet. Não é a situação ideal, mas já estamos testando. A fibra óptica será implantada e, quando conectar a um semáforo, ele já passa a ficar interligado com a central”, diz. Todeschini destaca que as sinaleiras da Avenida Dom Pedro II, nos cruzamentos com as avenidas Belisário Ramos e Brasil, e a com a Rua Frei Gabriel, já estão operando neste sistema.

Outro ponto que ainda está em andamento – e é fundamental para o início das operações, é o levantamento do fluxo de veículos nos cruzamentos com semáforos. Este estudo, que está sendo feito pela Diretoria de Engenharia de Trânsito e Sinalização, vai apontar quantos veículos passam em cada cruzamento e qual o sentido de maior fluxo, dentre outros detalhes. A partir destas informações será possível calcular o tempo que cada semáforo precisa ficar aberto para dar maior fluidez ao trânsito.

“Esse é um levantamento que demora. Eu preciso, no mínimo, de três a quatro dias em cada cruzamento, trabalhando 12 horas, das 7h às 19h, contando o volume de 15 em 15 minutos, de todos os carros que passam nos cruzamentos”, explica.

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