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Feira do peixe estará ao alcance de todos

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O Pesque-Pague Furlan reforçou o estoque com três toneladas de tilápias - Foto: Patrícia Vieira

Durante a Quaresma, o consumo de peixes surge como alternativa em função da tradição cristã de se evitar comer carne vermelha. Com isso, a comercialização se aquece com a chegada da Semana Santa, pois muitos consumidores esperam a tradicional Feira do Peixe Vivo para comprar o produto fresquinho.

Neste ano, a feira será nos dias 16, 17 e 18 de abril, na Rua Hercílio Luz, ao lado do Mercado Público, no Centro de Lages, das 8h às 18 horas. Serão disponibilizadas cerca de 14 toneladas de pescados de diversas espécies como jundiá, tilápias, carpa  húngara, carpa capim, prateada e cabeça grande.

Conforme explica o diretor de Aquicultura e Pesca da Secretaria de Agricultura de Lages, Nelson Beretta, o objetivo da feira é oferecer aos moradores de Lages produtos de qualidade, frescos, além de fortalecer os piscicultores locais. Os pescados serão vendidos a  R$ 13,50 o quilo.

Peixe eviscerado

Durante a feira, os peixes não serão comercializados eviscerados e filetados, devido a questões de sanidade. Somente podem ser vendidos congelados, os peixes processados em frigorífico, embalados com lacre e inspecionados, segundo informação de Beretta.

De acordo com o coordenador de Defesa Sanitária Animal da Regional da Cidasc, em Lages, Bernard Borchardt, para que os pescados sejam comercializados processados é necessário que os produtores tenham registro e inspeção junto ao Serviço de Inspeção Municipal, estando os mesmos devidamente embalados, rotulados e congelados conforme legislação em vigor.

Para o coordenador, é um processo que acaba encarecendo o produto. “Por exemplo, ao abater o peixe e eviscerá-lo, ocorre o processamento. Não é que não possa, mas, para isso, tem que ter inspeção, abatedouro e precisa ser embalado. O que acaba encarecendo o processo, e se tornaria inviável,” argumenta.  

Bernard explica que a intenção da feira é levar um produto de qualidade ao alcance de todos. E que se torna vantajoso para os consumidores a possibilidade de escolher um peixe fresco para a refeição. Já para os produtores, a feira torna possível a venda dos peixes diretamente ao consumidor final, sem a interferência de intermediários, o que garante a qualidade e preço baixo do alimento saudável.

Pesque-pague

Além da feira do peixe, os pesque-pague também são alternativa para a Semana Santa, ou seja, uma atividade como opção para se alimentar ou adquirir carnes de peixe.  

A família de Rita Cardoso Souza é dona do Pesque-pague Furlan há 20 anos, no Bairro Guarujá, a 7 quilômetros do Centro de Lages. No local, são criadas tilápias e a carpas. Com a proximidade da Semana Santa, o estoque foi reforçado em três toneladas de tilápias.

Quem for ao local, poderá levar seu peixinho fresco para casa ao valor de R$ 11,90 o quilo, ou degustar um filé de tilápia no valor de R$ 27 a porção. Rita explica que também disponibiliza o filé de tilápia no valor de  R$ 30 o quilo.

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