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Família precisa arrecadar dinheiro para tratamento de João Vitor

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Com a notícia de que João entrou para a fila de espera por um coração, a família mudou-se de Lages para Porto Alegre - Foto: Divulgação

Portador de cardiopatia congênita (uma anormalidade na estrutura do coração, que surge antes do nascimento), João Vitor Oliveira Machado, 16 anos, leva uma vida nada comum para um jovem da sua idade.

No fim de 2018, a família soube que ele precisa de um transplante. Como seu tratamento é feito no Rio Grande do Sul desde os dois meses de vida, o garoto, que morava com a família em Lages, precisou mudar-se para a capital gaúcha, cidade onde fará o transplante.

No início de 2019, João e o pai, o corretor de imóveis Fábio Taborda Machado, 41 anos, se mudaram para Porto Alegre. Devido à insuficiência cardíaca, João está com a imunidade baixa e tem passado mais tempo internado do que em casa.

Como não pode ter contato com muitas pessoas para evitar infecções, está de atestado da escola. Para não perder o ano letivo – ele cursa o 2º ano do Ensino Médio, todos os seus trabalhos e provas são feitos na casa em Porto Alegre (ou no hospital) e enviados para a escola, aqui em Lages.

Devido a sua condição cardíaca, que não tem cura, João já passou por sete cirurgias e nove cateterismos ao longo da vida. Tudo foi feito como medida paliativa para prolongar sua vida e lhe dar a oportunidade de fazer um transplante.

“Sempre soubemos que ele precisaria de transplante em algum momento, por conta da cardiopatia. Como a referência dele é Porto Alegre, precisamos nos mudar porque ele precisa estar perto quando for chamado, pois o transplante de coração tem que ser feito muito rápido.

São apenas quatro horas desde a retirada do órgão do doador até o receptor receber, por isso não tem como ficar longe”, conta a mãe, a registradora civil Suzine Marina Oliveira Taborda Machado, 39 anos.

Com a notícia de que João precisa de transplante e a repentina mudança de cidade, a família sofreu um grande impacto. Fábio parou de trabalhar e tem se dedicado integralmente aos cuidados do filho. Suzine por outro lado, ficou na Serra Catarinense trabalhando e vai para Porto Alegre nas folgas, para ficar com o filho e o marido. 

Vaquinha Virtual

Com o pai sem trabalhar e os gastos aumentando (João toma mais de 40 comprimidos diariamente e apenas dois medicamentos são fornecidos pelo SUS), a família Machado decidiu fazer uma vaquinha virtual, que tem como objetivo arrecadar dinheiro para custear a moradia e os gastos com medicamentos por um ano. 

Suzine conta que a ideia de criar a vaquinha virtual foi dos familiares, que estavam preocupados com o aumento das despesas com medicamentos e moradia. A arrecadação se iniciou no mês de junho e será feita até 3 de abril de 2020, dia em que João completa 17 anos.

O objetivo é arrecadar R$ 100 mil, valor que Suzine e Fábio acreditam ser suficiente para cobrir as despesas por 12 meses. Até o fechamento desta edição, quase 35% da meta de arrecadação da família já havia sido atingida.

“Fizemos um cálculo inicial, pensando que o João leve seis meses para receber o transplante. Depois precisamos de mais seis meses para a recuperação pós transplante, um período mais crítico até regular a medicação e que, obrigatoriamente, ele tem que ficar em Porto Alegre”, explica a mãe.

Segundo a família, João está no topo da lista gaúcha de espera por um coração. Contudo, isso não é suficiente para garantir quando ele receberá o órgão, pois a doação depende de diversos fatores, como a compatibilidade entre doador e receptor. Para doar, acesse o site da Vaquinha Virtual de João Vitor (clique aqui)

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