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Família espera por justiça, após assassinato de Antônio Carlos

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Polícia Civil esteve no velório de Antônio e conversou com os filhos do aposentado - Foto: Camila Paes

O aposentado Antônio Carlos Assink, 50, era chamado de Tio Calo desde criança por familiares e amigos. O apelido é um reflexo da personalidade alegre e companheira do morador de Otacílio Costa, que foi assassinado no último domingo (08). A Polícia Civil do município está investigando o crime e aguarda laudos da perícia do corpo e do carro da vítima, para entender o homicídio.

O corpo foi encontrado no porta malas de um Gol vermelho, com placas de Otacílio Costa, no final da tarde de domingo, no interior do município de Palmeira. Ele tinha marcas de machucados na cabeça, o que podem ter motivado sua morte.

De acordo com relatos de testemunhas, Antônio foi visto pela última vez na noite de sábado (07), em um bar em Otacílio Costa. De lá, ele teria saído acompanhado e informou que estava indo para casa, onde faria um churrasco.

Depois disso, os amigos não viram mais Antônio. Os filhos da vítima relatam que, de acordo com a madrasta, o pai teria saído de casa na manhã de sábado, para ir à um sítio. Como não retornou até o domingo, os filhos começaram a procurá-lo pelos pontos onde poderia ter passado.

No final da tarde de domingo, um morador do interior de Palmeira, resolveu verificar um carro parado na estrada, em frente a sua casa, pois o veículo estava abandonado desde cedo na via que liga os municípios de Palmeira e Correia Pinto.

Foi então que, ao abrir o porta-malas, o morador encontrou o corpo de Antônio já sem vida. A Polícia Civil foi acionada e o corpo do otaciliense foi encaminhado ao Instituto Geral de Perícias (IGP) de Lages.

A família acredita que Antônio tenha sido vítima de latrocínio (furto seguido de morte), pois foram levados os cartões de crédito e dinheiro que estava com ele. “Foi alguém que conhecia bem ele, pois foram levados só os cartões que estavam ativos e era uma pessoa que sabia que meu pai andava sempre com dinheiro”, ressalta o filho Reginaldo Silva Assink. Os familiares também supõem que o desejo do assaltante não era deixar o carro em Palmeira, mas a gasolina teria acabado.

Reginaldo e Agnaldo, filhos do aposentado, esperam por justiça do crime que tirou a vida do pai. Antônio era viúvo e deixa três filhos e cinco netos.

Investigações

O delegado da Polícia Civil de Otacílio Costa, Sílvio Bernardes Dantas, explica que as investigações seguem com os depoimentos de familiares e de outras testemunhas. Ele ressalta que não há previsão de conclusão do inquérito, mas que o caso será tratado com prioridade absoluta. “O caso aconteceu em Palmeira, mas trabalharemos em conjunto para resolver este homicídio”, concluí o delegado.