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Está suspenso o contrato com empresa que abastece aeroporto

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Um novo processo licitatório será de feito em 2020 - Foto: Patrícia Vieira

A empresa de combustíveis Bolsa Táxi Aéreo, Logística e Administração Ltda., que atuava desde 2013 no Aeroporto Antônio Correia Pinto de Macedo, em Lages, terá que retirar sua central de abastecimento do local. Ela tinha autorização para atuar até 1º de agosto de 2018. Devido ao vencimento do contrato, a empresa foi notificada.

O secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Lages, Mário Hoeller de Souza, explica que a não renovação com a empresa não afeta o abastecimento de combustível dos aviões que utilizam o aeroporto em Lages, e muito menos de voos regulares, que é o caso dos aviões da Azul Linhas Aéreas.

Além disso, esclarece que “os responsáveis pelo serviço terceirizado estavam cientes de que contrato havia terminado e, mesmo assim, não haviam procurado ou mostrado interesse junto à Prefeitura de Lages para que o contrato fosse renovado”.

A administração do aeroporto enviou, no dia 26 de novembro, uma notificação para a Bolsa Log desocupar o imóvel. O prazo começou a valer assim que a empresa recebeu a notificação. Motivo pelo qual, causou insatisfação por parte do proprietário da empresa, que também é responsável pelo transporte de táxi-aéreo em Lages.

Licitação

Um novo processo licitatório será aberto no início do ano que vem para dar sequência aos serviços. “A própria empresa, inclusive, se tiver interesse, poderá participar da nova licitação,” informa.

Enquanto isso, de acordo com Marião, o Aeroclube possui licença e um posto de abastecimento próprio de aeronaves. Já com relação aos aviões da Azul Linhas Aéreas (voos regulares), o secretário salienta que a empresa não realiza reabastecimento das aeronaves em Lages.

Mas caso seja necessário, em situações extraordinárias, o município poderá contratar uma empresa prestadora de serviços para o abastecimento de aeronaves no Aeroporto Federal, de forma emergencial. “Reconhecemos que, em função dos diversos problemas, teríamos que ter avisado antes, mas a empresa também se calou para continuar obtendo vantagens”, justifica.

Inconformidades

Marião acrescenta que desde que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo assumiu o aeroporto, foram detectadas 72 inconformidades, após vistoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Além disso, recentemente, após vistoria dos técnicos do 2º Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), foram detectadas mais quatro inconformidades, sendo que uma delas, era em um hangar pertencente à própria empresa Bolsa Log, que está fora dos padrões exigidos pelo órgão. Com isso, a empresa tem 120 dias para se adaptar ou retirar toda a estrutura do aeroporto.

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