Segurança

Em uma semana, duas ossadas são encontradas na Serra Catarinense

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Vítima foi encontrada em mata fechada e estava desaparecida desde 23 de março deste ano Foto: Divulgação;PC de Bocaina do Sul

Um corpo foi retirado de uma área de mata fechada, numa grota, nesta quarta-feira (22), na região de Altos  Pessegueiros, distante cerca de 25 quilômetros de Bocaina do Sul. Já em estado avançado de decomposição e com óbito provável de aproximadamente um mês.

A Polícia Civil de Bocaina do Sul, o Instituto Geral de Perícias (IGP) e a Polícia Militar estiveram na tarde de terça-feira (21) no local, mas, como estava muito escuro, voltaram no outro dia pela manhã com o Corpo de Bombeiros de Lages. 

Apesar do estado avançado de decomposição, o IGP conseguiu coletar as digitais do cadáver e analisá-las, chegando a conclusão que trata-se do homem desaparecido em 23 de março, na localidade de Altos Pessegueiros, interior de Bocaina do Sul.

Há suspeitas de que a vítima tenha tido morte acidental por queda, pois estava num local de difícil acesso, em mata fechada numa grota de mais de oito metros. A Polícia Civil,  trabalha para descobrir as circunstâncias da morte, a princípio suspeita de morte acidental.

A vítima é o homem de Florianópolis, que morava com conhecidos, há pouco tempo em Bocaina do Sul. Foram esses conhecidos que localizaram o corpo. De acordo com o relato deles, o homem saiu de casa dia 23 de março dizendo que iria embora. Como eles não tiveram notícias dele começaram a procurá-lo.

Na terça-feira encontraram uma camiseta da vítima perto do local e há uns 300 metros da casa onde ele morava avistaram o corpo e pelas vestes acreditavam ser o corpo o rapaz. 

Primeiro caso está sem identificação

Este é a segunda ossada encontrada na Serra Catarinense este ano e ambos neste mês. O último foi em 15 de abril quando um cadáver foi resgatado no Cânion das Laranjeiras, Localidade de Santa Bárbara, em Bom Jardim da Serra, cerca de 15 quilômetros do centro da cidade.

Não houve possibilidade de identificação por impressão digital, sobretudo porque, o material estava muito deteriorado. Além disso, credita-se que o óbito tenha ocorrido há pelo menos seis meses.

O IGP vai tentar a identificação por arcada dentária e está otimista, desde que a vítima tenha feito tratamento dentário.

Esgotada essa técnica será tentado por DNA, procedimento que dificulta a identificação, pois precisa  do material da vítima para ser comparado com a dos familiares e tem que partir de um suspeito no sistema catarinense de pessoas desaparecidas.

 

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