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Em 15 dias, bombeiros atendem a três partos domiciliares
Três casos de parto domiciliar foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros de Lages, nos últimos 15 dias. Na noite de sexta-feira (8), uma gestante de 23 anos, moradora do Bairro Maria Luíza, esperou o socorro já com o bebê nos braços. Quando os bombeiros chegaram, só precisaram cortar o cordão umbilical e encaminhar mãe e criança para a Maternidade Tereza Ramos.
Por volta das 6h40, os bombeiros chegaram na residência e encontraram a paciente e o recém-nascido conscientes e ligado pelo cordão umbilical. A guarnição realizou os primeiros atendimentos ao bebê e o seu aquecimento em manta térmica. A gestante estava com 39 semanas, aproximadamente. O tempo previsto para um fim de gestação é de 42 semanas.
No dia 27 de maio, uma gestante de 33 anos, do Bairro Vista Alegre, também recebeu os bombeiros quando já havia dado à luz. O bebê estava junto à mãe na cama e ainda ligado pelo cordão umbilical. Mãe e filho foram encaminhados para a maternidade e estavam bem.
Um dia antes, uma mulher de 22 anos também teve seu filho em casa, com o auxílio de familiares. O Corpo de Bombeiros realizou o corte de cordão umbilical e também encaminhou os pacientes ao hospital.
Casos atípicos
O soldado Luciano Rangel explica que não é muito comum os bombeiros atenderem a tantos partos domiciliares e que os últimos dias têm sido atípicos, principalmente quando o bebê já nasceu. Ele ressalta que a equipe tem percebido que, na maioria dos casos, os partos acontecem em casa porque as famílias esperam até o último minuto e, quando percebem, a criança já está nascendo.
O que fazer
Nesses casos, é preciso manter a calma durante todo o processo e ligar para a ambulância. Também é preciso avaliar se há condições de deslocar a gestante até o hospital, sem que o parto ocorra no meio do caminho.
Uma dica importante é deixar as portas da residência destrancadas para facilitar a chegar do socorro e separar toalhas e lençóis limpos. Após o nascimento, é necessário cuidar para que o cordão umbilical não se enrole no pescoço do bebê e só deve ser cortando com assistência de pessoa qualificada. Colocar o recém-nascido no peito da mãe e cobri-los também pode ser positivo até a chegada dos bombeiros.