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Elano tenta, sente dores, e cabisbaixo deixa os treinos

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Joanesburgo, 30/06/2010, Correio Lageano

 


Ontem não foi um dia de boas notícias para a Seleção Brasileira. Entre os dois jogadores que desfalcaram o time por lesão na vitória diante do Chile de segunda-feira, apenas Elano participou do treinamento no Hotel Fairway e Felipe Melo ficou fora da atividade. Porém, Elano deixou o treino antes do fim sentindo dores.

 


O meio campista do Galatasaray, que não joga desde que foi substituído durante o segundo jogo da fase de grupos, contra a Costa do Marfim, por problema na perna direita, fez atividade física e com bola junto com os reservas no campo de golfe do hotel.

 


Pela primeira vez os jogadores tiveram contato com bola no campo de golfe. Normalmente, o clube recebe apenas atividades físicas da Seleção. Os atletas fizeram rápidos exercícios de controle de bola e também correram em volta do gramado. Enquanto fazia um exercício de força com uma cinta elástica, Elano sentiu dores, conversou com o médico da seleção, José Luiz Runco, e parou de treinar.

 


Já Felipe Melo, que deixou o duelo com Portugal na última sexta-feira com dores no tornozelo esquerdo, permaneceu dentro do hotel junto com os atletas titulares, que se exercitaram na academia. À tarde, um novo treino será realizado somente com os reservas no Colégio St Sthithians. Elano e Felipe Melo ainda são dúvida para a partida de quartas de final do Mundial, na próxima sexta-feira, contra a Holanda.

 


Hoje, o Brasil treina ainda em Johannesburgo, na Hoerskool Randburg, e viaja à noite para Port Elizabeth. Quem vencer o duelo de sexta encara Uruguai ou Gana nas semifinais.
Números apontam menos dribles e faltas

 


Os números da Copa do Mundo da África do Sul até as quartas de final mostram um torneio com menos dribles e, consequentemente, com menos faltas e cartões do que os três Mundiais anteriores.

 


Em 56 partidas disputadas até aqui, foram 1634 lances de habilidade. Menos do que os 1815 de quatro anos atrás na Alemanha, que os 1987 de 2002, na Coréia e Japão, e do que os 2246 de 1998, na França.

 


Da mesma forma que o número de fintas, caiu o número de faltas. Neste Mundial os árbitros já assinalaram 1730 infrações, contra 1859 na França, 2016 na Ásia e 2033 na Alemanha.
Quanto aos cartões, já foram mostrados 204 amarelos – 68 a menos que em 2006, 29 a menos que em 2002 e 8 a menos que em 1998 – e 14 vermelhos – em 2006 foram 25, em 2002, 16, e em 1998, 14.

 

Foto: Gillette/Divulgação

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