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Destino do Colégio Aristiliano Ramos

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A escavadeira hidráulica começou derrubar o prédio do Aristiliano Ramos, na última sexta-feira, às 8 horas da manhã. Fotos: Andressa Ramos

No Centro de Lages, os olhares de quem passa nas ruas Nereu Ramos e Coronel Córdova estão voltados à poeira provocada pela demolição do prédio do Colégio Aristiliano Ramos. Caçambas entram e saem, mas poucos sabem qual o destino de todo entulho resultante desse trabalho. A Prefeitura de Lages aproveitou o que estava em boas condições para utilizar na construção de casas para famílias carentes. Além dos itens descritos no infográfico ao lado, 60 metros de ferro e 70 peças de madeira foram recuperados. Além disso, a estrutura do ginásio será reutilizada na construção de uma cancha de bocha ao lado do Ginásio Jones Minosso. A parte de concreto e tijolo da estrutura será transformada em pedras que poderão ser usadas em cascalhamento de ruas, pátios e contrapisos, pela empresa Incopedra, que fica no Bairro Morro Grande, em Lages. Aproximadamente, 3 mil metros cúbicos de entulhos serão retirados.

>Questionamentos_ A forma como o colégio foi demolido é um dos assuntos mais frequentes nas rodas de conversa pelas ruas da cidade. Porém, há a explicação técnica e da Defesa Civil, sobre a decisão de derrubar o prédio, principalmente a parte da frente, com uma escavadeira hidráulica. O secretário-executivo de Defesa Civil de Lages, Jean Felipe Silva de Souza, explica que após o laudo (expedido em 2012) a entrada de pessoas no local ficou proibida. Este foi um dos motivos que impediu a demolição manual do primeiro bloco. Além disso, o sócio-gerente da Incopedra, Melvy Almeida Neto, explica que, para retirar o material manualmente, levaria, em média, seis meses, o que não compensaria pelo valor e pelo que se conseguiria ser recuperado.Por ser um prédio que está por muito tempo interditado e a alvenaria ser estrutural, ou seja, o tijolo é a única estrutura da parede, dificulta e aumenta o risco de queda. O secretário de Obras de Lages, Claiton Bortoluzzi, fala no aspecto técnico, como engenheiro civil. Segundo ele, uma demolição manual é um trabalho mais caro, leva mais tempo, porém, nas condições que o colégio estava não tinha como derrubar minunciosamente. Já sobre o bloco B, onde o ginásio está construído, a estrutura é mais nova se comparada aos outros blocos. Por este motivo, a prefeitura irá aproveitar o material em outra obra.

>Demolição_ A escavadeira hidráulica começou derrubar o prédio do Aristiliano Ramos, na última sexta-feira, às 8 horas da manhã. A previsão é que toda a retirada do prédio seja concluída em 20 dias.

>>moagem_ No contrato entre a Agência de Desenvolvimento Regional e a Incopedra está prevista a retirada dos entulhos do colégio e a destinação correta. Neste caso, está sendo feita a moagem do concreto, trnasformando tudo em cascalhos.

>>retirada_ Funcionários da Prefeitura de Lages retiram o material que pode ser reaproveitado. Para hoje, está prevista a remoção das peças de madeira.

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