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Desativação de Capela Mortuária não afetará atendimento à comunidade

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Foto: Patrícia Vieira

Com a disponibilidade da Capela Mortuária no Cemitério Municipal da Paz, no Bairro Guarujá, em Lages, as duas salas destinadas a velórios, atualmente instaladas no terreno da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, serão desativadas. No local, será ampliando o estacionamento da igreja.

Além disso, toda a edificação da paróquia deverá se adequar às exigências de prevenção e combate a incêndios do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, o que também contribuiu para a decisão de desativação da capela, já que não existe um projeto regularizado junto à Prefeitura de Lages.

A decisão foi tomada pelo Conselho Pastoral da Comunidade (CPC), acompanhado pela Associação de Moradores do Bairro Guarujá (AMBG), e representantes da Secretaria de Meio Ambiente de Lages, e não afetará o atendimento à comunidade. A nova capela dispõe de duas salas públicas, podendo haver dois velórios simultâneos. O acordo está formalizado, conforme a Ata registrada no dia 9 de outubro deste ano.

O secretário de Meio Ambiente e Serviços Públicos de Lages, Eroni Delfes, explica que a decisão de fechar a capela instalada nas dependências da igreja é da paróquia e, mesmo com a demolição do imóvel, a comunidade não ficará desamparada, já que a Prefeitura de Lages, oferece duas salas públicas naquele bairro.

Ele destaca que no fim deste ano serão licitadas as obras para a construção de capelas mortuárias para uso público da comunidade no Cemitério Nossa Senhora da Penha. O que não impedirá, por exemplo, a utilização da capela para velar pessoas que residam em outros bairros da cidade.

Na Capela no Cemitério da Paz já podem ser feitos os velórios, inclusive, houve dois recentemente. Neste local, também podem ser utilizadas por pessoas de outros bairros, pois trata-se de um espaço público, ou seja, sem custo algum, diferentemente do que acontece na Capela ao lado da igreja, que é administrada pela Associação de Moradores. Para velar um familiar, a taxa de manutenção cobrada é de cerca de R$100. 

O presidente da Associação de Moradores, Luis Borges, argumenta que o acordo para a retirada da capela do local só foi possível porque a paróquia se comprometeu em ajudar com a construção de um novo espaço em outro terreno, que ainda deve ser adquirido. Caso contrário, entra com pedido judicial de usucapião.

Adequações de segurança nas igrejas e salões paroquiais

O tenente do Corpo de Bombeiros de Lages Thiago da Silva esclarece que, em encontro com representante da Mitra Diocesana de Lages, há mais 30 dias, foi apresentado um plano de trabalho sobre a regulamentação de edificações das capelas e dos salões paroquiais de acordo com a Lei 13.425, de 30 de março de 2017, que estabelece diretrizes sobre medidas de prevenção e combate a incêndios e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público (Lei Kiss).

Durante as vistorias que acontecerão nos dias 23, 24 e 25 deste mês, serão analisados os principais sistemas preventivos, como por exemplo, extintor, luminária, placa de saída, portas adequadas entre outros. Após as vistorias, será fornecido atestado de regularização para que as edificações ofereçam um mínimo de segurança, como por exemplo, o extintor contra incêndio.

O prazo para que todas as capelas consigam se adequar é 30 de setembro de 2020. Esse trabalho será executado, além dos bombeiros, por um engenheiro civil.

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