Crensa pede socorro e você pode ajudar

Imagine-se em um lugar calmo e tranquilo, com possibilidade de contato com a natureza, uma oportunidade de sentir “a paz”. Assim, é o Centro de Recuperação Nossa Senhora Aparecida (Crensa) em Lages. Uma comunidade que transforma e muda a realidade de dependentes químicos para a vida e reinserção à sociedade.

Mais de mil pessoas já passaram pela comunidade durante os 20 anos de funcionamento. É a chance que os dependentes e familiares têm para resgatar um filho, um pai ou irmão. Porém, o trabalho do Crensa está comprometido por problemas financeiros, isso porque os convênios firmados com Estado e União estão paralisados e há falta de apoio da sociedade quanto doações. Apenas o convênio pelo Marco Regulatório com o município de Lages está funcionando, no valor de R$20 mil reais mês, o que corresponde a 20 acolhidos.

Prova disso é que das 46 vagas, apenas 26 estão ocupadas, destas, três pessoas estão sem ter os custos arcados pelos convênios e uma é pelo particular. Há uma fila de espera, em que muitas pessoas esperam a chance de entrar na comunidade.

A presidente do Crensa, Rose Maria Rodrigues de Souza, explica que a comunidade realiza atividades com a parte terapêutica, baseado nos pilares de oração, disciplina e trabalho.

“Nós acreditamos que todo o indivíduo merece uma chance”. E é por acreditarem no que fazem que Rose e os demais diretores pedem ajuda com doações ou até mesmo sugestões de como captar recursos para conseguirem atender todas as 46 vagas e não ficar com o saldo bancário negativo.

Apesar de todas as dificuldades, os 26 acolhidos permanecem em atendimento, porém, a comunidade não consegue abrir as portas para aqueles que precisam de atendimento gratuito, por enquanto, só entra acolhido quem tiver condições de pagar.

Cada acolhido custa em média R$1.500,00 por mês, valor que o Estado e a União auxiliavam no custeio. O convênio com o Estado já está acertado, porém, não se sabe a data que o valor será direcionado. Em Santa Catarina, seis comunidades foram escolhidas pela União para receber o dinheiro, mas também não há previsão de quanto estará na conta.

Processo de acolhimento

Quem precisa de ajuda pode procurar o escritório no piso superior da Rodoviária Dom Honorato Piazzera, depois disso, o acolhido precisa entregar documentos e fazer exames, para que os profissionais possam saber da condição de saúde do homem.

Em seguida, ele é acolhido para um processo de desintoxicação, onde tem fruta, bala e suco à vontade, para que possa enfrentar os primeiros dias sem as drogas. A estadia no Crensa é cercada por momentos de reflexão, afeto e reconhecimento de um novo processo de vida, para que o homem saiba dos benefícios de ter uma vida tranquila.

Como ajudar

Banco do Brasil: agência 52159 – Conta Corrente 583400-7 ou na Credicomin: agência 110-4 – Conta Corrente 14010. Outras formas de entrar em contato com o Crensa_ no escritório da entidade, localizado no piso superior da Rodoviária Dom Honorato Piazzera e também através do site: www.crensa.com.br (telefones: 988026515 ou 3222-2948).