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Coronel Mendes (Patriota), candidato a deputado federal

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Foto: Marcela Ramos

Correio Lageano: O senhor nunca foi candidato a um cargo eletivo porque decidiu, neste ano, ser candidato a deputado federal?

Coronel Mendes: Sou um candidato que não tem financiamento político e de um partido pequeno, por isso agradeço essa oportunidade. Sou militar, trabalhei na vida pública há 30 anos, tenho experiência de sociedade. Vejo que o Brasil está bagunçado, tem de ter gente nova, em 2018 temos uma grande chance de deixar aquele pessoal (deputados) desempregado, os que estão roubando e estão errados, os que estão certos, devem ficar. Sou das coisas certas e como bacharel em direito, apesar de não ter feito o exame da OAB, tenho o conhecimento. Entendo de leis, e o que um deputado federal faz no Congresso? Legisla e fiscaliza, e estando lá, estarei no meu papel. Sou candidato da renovação e por isso que entrei na política.

O senhor acredita que tem um legado político para chegar a deputado federal?

Acho que qualquer um pode chegar até lá. Política é trabalhar para o bem comum das pessoas, mas o que vemos em Brasília, no Congresso, é eles legislando em causa própria. Aquilo que a população realmente quer não é feito.

O senhor é candidato pelo partido Patriota, que tem como candidato a presidente o Cabo Daciolo e a governador Jessé Pereira, mas o senhor declarou o seu voto ao candidato Jair Bolsonaro do PSL, pode falar um pouco sobre isso?

O Patriota foi criado pelo Bolsonaro, as mesmas ideologias dele são as nossas. Somos alinhados a ordem do Bolsonaro, queremos maioridade penal, queremos cortar auxílio reclusão, queremos fazer uma política séria, sem interferência. Claro que vou trabalhar também para o Daciolo, que é uma pessoa que tem um potencial, é um evangélico. Mas meu voto vai para o Bolsonaro.

O partido pode considerar isso uma infidelidade partidária?

Creio que não, que na lei não tá escrito. A gente vê tanta falcatrua nessa área política e eu estou sendo honesto, como somos alinhados ao Bolsonaro declaro voto a ele.

Se o senhor já fosse deputado hoje, na atual legislatura, entre os projetos que tramitam, quais o senhor destacaria como importantes?

Tem um que já deve estar tramitando, que se for eleito votarei a favor, será cortar o auxílio reclusão dos presos, saidinha e progressão (de pena). O preso tem de pagar a sua pena, vejo que eles têm regalias e é dinheiro público, é imposto. E o trabalhador ganhando salário mínimo. Isso tá errado. O país tem uma dívida que não consegue pagar e fica pagando essas mordomias. Se ele (preso) quisesse ter uma vida boa e ganhando, deveria trabalhar. Hoje o preso tem mais direitos que o trabalhador, um é o salário e outra é que se o preso ficar doente é atendido antes que o trabalhador. O preso tem até nutricionista e tem muitas empresas que não tem. Está na hora de cortar

Por que o senhor acredita que merece o voto dos eleitores?

Tem projetos que vou barrar, que se referem às drogas e ao aborto. Peço voto porque sou militar e vou trabalhar no Congresso para valorizar a família e que o interior tenha o direito ao porte de arma. Mordomias devem ser cortadas. Temos por ano um número grande de homicídios, isso não é cabível em um país bonito como o nosso. Se nós desarmarmos o cidadão de bem não vai adiantar. Há 20 anos tínhamos 30 mil homicídios por ano, hoje tem 60 mil, e com esse estatuto. Vejo que o caminho é esse, fazer leis que o povo queira. O parlamentar não tá fazendo essa parte de legislar para o povo.

O Correio Lageano publica uma série de entrevistas com os candidatos a deputado estadual e federal dos municípios da Serra Catarinense. Essas entrevistas acontecem sempre às terças e quintas-feiras às 10h30 e às 14h30, ao vivo, pelo Facebook, no CL Entrevista nas Eleições 2018.

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