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Coronavírus não afeta atendimento nos abrigos para crianças e adolescentes de Lages

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As crianças em situação de abandono ou vítimas de violência seguem nas unidades de acolhimento / Taina Borges / Divulgação

O secretário de Assistência Social de Lages, Jean Pierre, afirma que os abrigos para crianças e adolescentes não tiveram alterações por conta das medidas de restrição devido à crise do coronavírus. Existem duas unidades de acolhimento, uma no Bairro Guarujá e outra no Santo Antônio. Juntas, elas atendem mais de 30 crianças e adolescentes em situação de abandono ou que foram vítimas de violência e exclusão social.

“Tivemos que fazer alguns ajustes na equipe, porque teve alguns funcionários que precisaram se recolher, mas nada que prejudicasse o atendimento nestes locais. Nenhuma criança ou adolescente ficou desamparada. Os dois abrigos estão funcionando a todo vapor”, garante o secretário.

Ele lembrou que chegou a pedir à Justiça para que as crianças e adolescentes, destas unidades, fossem para as casas dos servidores municipais durante o período de quarentena, como prevenção ao coronavírus, assim como ocorreu em outras cidades do Estado, mas o pedido foi negado. “Vamos respeitar a decisão da Justiça e cumprir a lei”, comentou.

 

Pessoas em situação de rua recebem alimentos e abrigo

Jean Pierre aproveitou para comentar sobre outras ações que a Prefeitura de Lages, por meio da Secretaria de Assistência Social, vem executando em meio à crise do coronavírus. Um dos alvos das ações são as pessoas em vulnerabilidade social. Em média, o município vem distribuindo cerca de 240 refeições diariamente a pessoas carentes da cidade.

O município também mantém um programa de acolhimento de pessoas em situação de rua para que possam pernoitar. Uma das estruturas de acolhimento funciona no Caic Nossa Senhora dos Prazeres, no Bairro Santa Catarina. “Chegando lá, a pessoa recebe um kit de higiene, alimentação, serviços de cama e banho”, afirmou.

Ele destacou, ainda, outros serviços sociais do município para a amparar as pessoas em situação de vulnerabilidade mais expostas aos perigos do coronavírus. Neste sentido, ele fez questão de ressaltar o serviço de abordagem, “que funciona 24 horas por dia”, tentando levar os moradores de rua para um abrigo.

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