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Comunidade pode participar da Reforma da Previdência

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Deputado está visitando as cidades para esclarecer a população sobre o tema - Foto: Andressa Ramos

A Reforma da Previdência ainda é uma incógnita e algo muito aguardado por quem deseja usufruir deste benefício, cidadãos brasileiros, trabalhadores de todas as classes sociais. Apesar de diversos debates, percebe-se que nem mesmo alguns aliados ao Governo Federal estão favoráveis a essa mudança. É importante que as pessoas acompanhem as emendas sugeridas por deputados federais e senadores e também opinem, questionando a posição destes políticos que foram eleitos para representar a opinião popular.

A primeira proposta de reforma foi apresentada no governo de Michel Temer e aprovada por uma comissão especial em maio de 2017. Em função de inúmeras denúncias e da proximidade com as eleições de 2018, o governo não teve forças para fazer o projeto tramitar.

Desde a época de campanha, o presidente Bolsonaro defende a reforma como prioridade para sanar o deficit previdenciário. Assim um novo documento foi elaborado e a proposta foi protocolada na Câmara dos Deputados, mas ainda não tramitou. Deputados e senadores aguardam o documento que trata da aposentadoria dos militares. Pretendem que as duas reformas tramitem juntas.

O texto base trata de um conjunto de mudanças nas regras atuais da Previdência, como aumento da idade mínima para aposentar-se e no tempo de contribuição mínimo para o INSS, mas o texto final ainda é um completo mistério, já que pode receber sugestões (emendas) de deputados e senadores.

O deputado federal catarinense, Pedro Uczai, visita cidades de Santa Catarina para informar e fazer com que as pessoas reflitam sobre essas mudanças. Na opinião de Uczai, a Reforma da Previdência, aos moldes que está, pode afetar o futuro da população. Segundo o deputado é com o engajamento das pessoas e pressão aos deputados que a reforma pode ter um rumo diferente.

Contrapontos

Os parlamentares que são contra à reforma, já estão se organizando com diversas emendas e propostas para reduzir a idade, buscar formas de incentivar a economia a crescer para que não afete na nova aposentadoria. Uczai acredita que o deficit financeiro pode ser amenizado com outras alternativas, como o incentivo ao emprego formal, o que aumentaria as contribuições ao INSS.  “Essa construção de 62 anos para mulher e 65 anos para homem impede que milhões de pessoas se aposentem.”

Para ele, a própria aposentadoria já é um estímulo à economia das cidades, afinal, o dinheiro do benefício permanece no comércio local. Na nova proposta da reforma, a ideia é que cada trabalhador adote o regime de capitalização, onde fará o depósito do dinheiro. Dessa forma, Uczai acredita que haverá uma certa obrigação para previdência privada.

O deputado comenta, ainda, que com o novo modelo, as pessoas terão de trabalhar mais tempo para pode ser aposentar e aí que entra a preocupação, afinal, com idades mais avançadas a qualidade de vida ficará comprometida.

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