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Combustível pode ter segundo aumento essa semana
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O que regula o mercado de combustível são as oscilações do mercado internacional de petróleo, que atingiu o maior valor nos últimos três anos. A tendência é que o preço aumente pela segunda vez essa semana, e, a explicação para isso agora é o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falando sobre a saída do país de um acordo nuclear com o Irã. Além disso, o presidente americano ameaçou sanções contra o Irã, que é um grande produtor e exportador de petróleo.
Outro fator que eleva o preço, segundo o coordenador dos postos de combustíveis da região de Lages, Sadi Montemezzo, é devido a corrupção que atingiu a Petrobras. “O consumidor que está pagando o que eles desviaram da Petrobras”.
Ele frisa que os donos de postos de combustíveis não estão lucrando com o aumento dos preços. Inclusive, diz que está difícil manter um posto sem prejuízos. “Nós repassamos os reajustes, mas está complicado conseguir dinheiro para pagar a estrutura, lucrar, então, é muito difícil”.
Ele explica que quando as refinarias aumentam o valor, os donos de postos já elevam o preço para conseguir manter o capital de giro e ter mais poder de compra. “A estimativa é que o combustível não baixe e continue a aumentar, não temos previsão do que vai acontecer com certeza, porque os preços seguem o mercado internacional”. Montemezzo salienta que as pessoas abastecem cada vez menos e que o aumento impacta a produção de vários setores.
Santa Catarina é o estado com gasolina mais barata
Uma pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informa que os estados do Brasil com gasolina mais barata são: Santa Catarina (R$ 3,89), Maranhão (R$ 3,92) e São Paulo (R$ 4,03). Os estados com gasolina mais cara, em média, foram: Acre R$ 4,88, Rio de Janeiro R$ 4,72 e Ceará R$ 4,56.
O preço médio da gasolina para o consumidor na última semana foi de R$ 4,25 por litro no país. O preço mínimo encontrado foi de R$ 3,36 por litro e o máximo, R$ 5,25. A pesquisa foi feita entre 6 e 12 de maio.
Você mudou seus hábitos por conta do aumento do combustível?
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Julio César Santos, aposentado – “Minhas filhas usavam o carro direto, agora pegam ônibus ou vão de carona. Andamos a pé também. O carro é usado para levar e buscar minha esposa no trabalho”.
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Sabrina Varela, executiva de vendas – “Por conta do trabalho e dos filhos, não tive como deixar de usar o carro. Em Balneário, a gente pagava R$ 3,69, aqui está bem mais caro”.
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