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Com placares magros, estreias do Brasil em Copas permanecem em destaque

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Johanesburgo, 16/06/2010, (EFE)
 

As estreias do Brasil nas últimas oito edições da Copa do Mundo demonstram que, embora não haja gols de sobra, a seleção consegue sempre se destacar na aristocracia do futebol.

 

Desde Júnior, Zico e Sócrates, passando por Romário e Bebeto, Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho até Robinho, Luís Fabiano e Kaká, a constante parece indicar que uma coisa é ter uma fileira de estrelas reunidas e outra é que joguem bem juntas, o que também não é garantia de que o façam bonito.

 

Mas em questão de resultados, o Brasil aprendeu em 17 das 19 edições que já jogou que o importante são os fins, as vitórias, e não se o método é estético e ovacionado pelo público.

 

O número um do ranking da Fifa demorou ontem 55 minutos para Maicon marcar o primeiro gol contra a Coreia do Norte, 105ª da lista de seleções, a pior colocada entre as 32 participantes do Mundial.

 

Alguns minutos depois, Elano ampliaria o placar para festa do torcedor brasileiro, mas, no final do jogo, Ji Yun-Nam jogou um balde de água fria sobre o Brasil, deixando a sensação de uma vitória amarga do time de Dunga.

 

Embora entendiante no primeiro tempo e frustrante após o gol de honra coreano, o Brasil é líder isolado do grupo G, já que Costa do Marfim e Portugal empataram sem gols horas antes.

 

Privilégio esse que favoritas como Itália, Inglaterra e França sequer têm, pelo menos ainda.

 

Mas o resultado magro e nada convincente transpareceu o baixo rendimento de Kaká, que passou meses se recuperando de uma pubalgia, enquanto a ansiedade de Luís Fabiano só o deixou mais um jogo sem marcar, um regime que vem desde setembro passado.

 

Por enquanto, Dunga pode dormir tranquilo por ter mantido o recorde brasileiro em estreias, desde que perdeu nas edições de 1930 e 1934, no Uruguai e na Itália respectivamente.

 

Exceto aquelas duas derrotas e os empates no jogo inicial de 1974 e de 1978, o Brasil venceu em todas as estreias de Copas. E desde 1982, a seleção o fez sem conseguir um resultado mais folgado que o 2 a 0 contra os russos, no Mundial do tetra, em 1994. A média está mantida.

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