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Industrial de Lages inaugura horta orgânica

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Foto: Marcela Ramos

É nas pequenas atitudes que tornamos o mundo em um lugar melhor, limpo e sustentável, exemplo disso são os alunos da Escola de Educação Industrial de Lages, que inauguraram,  na manhã de quinta-feira (24), a horta cem por cento orgânica. 

Em parceira com a Prefeitura de Lages, o projeto Lixo Zero, liderado por acadêmicos do Centro Agroveterinário (CAV)/Udesc, auxiliou os alunos na preparação da horta. O acadêmico da quinta fase de   Engenharia Florestal e responsável pelo Projeto Lixo Zero, Elder Schons Junior, comenta que o objetivo principal é ensinar alunos e professores sobre a importância de reutilizar aquilo que é jogado fora.  “Estamos trabalhando na conscientização deles, esse é o principal foco do projeto Lixo Zero, a mudança de hábito das pessoas, para que todo o lixo orgânico, seja reciclado”, explica 

As cozinheiras da escola separam todo o lixo. Cascas e restos de frutas e legumes são transformados em matéria orgânica. Os alunos dos sextos e nonos anos, são encarregados de buscar o lixo reciclável na cozinha todos os dias. A professora de ciências Clarice Schmitt explica que foram dois meses preparando a horta com os estudantes, e que diferentemente das aulas teóricas,  a prática é mais atrativa. “Foram divididos grupos para recolher o lixo da cozinha e levar até a horta, para preparar a compostagem, eles tinham essa responsabilidade. É gratificante trabalhar isso”, comenta. 

A estufa construída dentro da escola, possui quatro canteiros, neles foram plantados sálvia, couve, pimentão cebolinha, alface e salsa. Todas as mudas foram doadas pela prefeitura, e tudo foi feito com material orgânico, sem fertilizantes ou agrotóxicos. 

A estudante do sexto ano Larissa Matos de Liz, de 12 anos, comenta que aprendeu a não desperdiçar aquilo que pode ser reutilizado. “Foi muito legal esse projeto. Eu gosto de mexer com a terra, em casa eu ajudo minha mãe na horta e também utilizamos material orgânico.” 

A irrigação da horta é feita pelo sistema de gotejamento, com a água captada da chuva que cai nas cisternas, compostas por três caixas d’água doadas pela Semasa. Conforme explica o diretor-geral da escola, Armando José Duarte, foi com a ajuda de todos que a construção da estufa pôde ser realizada. O filme plástico transparente para a cobertura da estufa foi comprado com recursos dos alunos e a madeira para os pilares, foi a que sobrou da cobertura da escola. Você consegue realizar as coisas quando se tem força de vontade”, conclui o diretor.  

 

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