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Caminhoneiros deixam passar combustível para atender serviços essenciais

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Caminhão-tanque escoltado pelo Exército para abastecer o próprio Batalhão foi um dos seis que carregou na unidade de Lages - Foto: Bega Godóy

Posicionado a 200 metros do polo da distribuidora Idaza, no Bairro Ferrovia, em Lages, um grupo formado por mais de 30 caminhoneiros protestam contra o aumento do diesel. Eles se revezam na vigília dia e noite, com a missão de deixar passar somente quem transporta combustível para setores da saúde e segurança. Nesta segunda-feira (28), até o meio da tarde, seis caminhões-tanque carregados cada um, com 27 mil litros de gasolina, deixaram a distribuidora rumo à diferentes partes de Santa Catarina.

O gerente  administrativo da Idaza, Guilherme Rusche disse que as operações estão acontecendo pacificamente. “A negociação é entre a Polícia Militar e os manifestantes para a liberação de cada carregamento. Estão passando caminhões-tanque que vão levar produtos para abastecer os serviços prioritários”, explica.

Os caminhões-tanque vêm escoltados pelas polícias de suas cidades. “Não há nenhum conflito e nem liberação via ordem judicial. A PM só dá suporte. É só negociação. Os caminhoneiros estão usando de bom senso para que os serviços essenciais não falhem e por isso agem pacificamente”, garante o gerente.

Segundo Guilherme, a unidade tem uma boa capacidade de volume, mas ele não quis especificar a quantidade total armazenada. “Não está chegando produto e estamos usando o estoque, pois não há reposição no reservatório”. Para ele, como o estoque está sendo racionado, muito provável que dure apenas mais 15 dias. Ainda de acordo com Guilherme, a gasolina é o produto mais transportado, pois é usado em carros pequenos, caso das frotas das viaturas militares.

Sobre o montante transportado, antecipou que depende das necessidades de cada região. “Para liberar, ligamos para nossos parceiros, Petrobras, Ipiranga e Shell  a medida que conhecemos às necessidades”, resume.