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Caminhada Penitencial acontece no domingo

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Foto: Divulgação

O Morro da Cruz, em Lages, será palco da Caminhada Penitencial, que tem como tema “O grito dos Excluídos e a Exaltação da Santa Cruz”. Promovida pela Diocese de Lages, esta edição é de responsabilidade da Paróquia Nossa Senhora das Graças, e acontecerá no domingo (8), com concentração na Igreja do Navio, a partir das 13h30. A organização espera a participação de aproximadamente 250 pessoas.

A Caminhada Penitencial acontece um domingo por mês, desde maio deste ano, e cada edição tem uma temática diferente. De acordo com o bispo da Diocese de Lages, Dom Guilherme Werlang o tema do mês de setembro junta duas celebrações da igreja católica neste período.

“No Brasil inteiro, na semana da pátria, já há 25 anos, celebramos o grito dos excluídos, que é uma manifestação dos pobres do Brasil, em prol da dignidade e atenção. Na caminhada também será incluída a Exaltação da Santa Cruz, festejada no dia 14 de setembro, pois é na cruz que acontece a redenção da humanidade e onde Deus doa sua vida, especialmente pela salvação da humanidade”, explica.

Dom Guilherme comenta que a caminhada deveria ser realizada no próximo fim de semana, mas foi antecipada devido à Romaria da Terra e das Águas, que acontecerá no dia 15. A realização mensal de caminhadas foi uma sugestão do próprio bispo, logo ao se mudar para Lages, no ano passado. Assim que chegou à Diocese, acompanhou as encenações da Semana Santa e ficou encantado com a simbologia religiosa do Morro da Cruz.

O bispo explica que sua fascinação se deve porque a montanha é considerada um lugar teofânico (onde há manifestação de Deus). Para ele, “Deus está em todo lugar, mas o ser humano tem na montanha um lugar mais místico”. Dom Guilherme cita como exemplo os templos da antiguidade que eram construídos no alto das montanhas, e passagens bíblicas como o dilúvio (quando a arca de Noé fica em cima de uma montanha) e o recebimento dos 10 mandamentos (por Moisés, também no alto de um morro), dentre outras, como o retiro de Jesus, sua crucificação e ressurreição.

“Há muita simbologia religiosa em uma cidade que tem uma montanha dessas [Morro da Cruz], com uma cruz que recorda a nossa redenção, além da escadaria com a inserção das 15 estações da via-sacra. Isso não poderia ser usado só uma vez por ano [Semana Santa]. Devemos, como Igreja, usar também como um lugar de evangelização”, completa.

 

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