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Brasileiro supostamente sequestrado na África do Sul é resgatado

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Rio de Janeiro, 28/05/2010 (EFE)

 

A Polícia da África do Sul resgatou um empresário brasileiro na manhã de quinta-feira, que foi aparentemente sequestrado na cidade de Kensington, a leste de Johannesburgo, segundo o site "Politics Web".

 

A Polícia acredita que os supostos criminosos fazem parte de um grupo que atrai empresários de diferentes países para atuarem na costa sul-africana e depois os sequestram e pedem resgates a suas empresas.

 

De acordo com o site, a operação foi empreendida pelo grupo especial de combate ao crime organizado da Polícia sul-africana, conhecido como Hawks, das cidades de Johannesburgo e de North Rand, em parceria com as Unidades de Combate ao Crime Organizado e de Inteligência do país.

 

Um empresário sul-coreano foi mantido refém no mesmo local e libertado no dia 19 de maio depois de cinco dias preso, com o pagamento de US$ 70 mil por parte de sua empresa. A explicação para o depósito é de que o valor faria parte de um acordo fechado, segundo o "Politics Web".
Com informações obtidas com o sul-coreano, a Polícia passou a monitorar a casa, que foi invadida na manhã de ontem para resgatar o brasileiro.

 

O empresário, de 58 anos e cujo nome não foi divulgado, disse que os supostos criminosos ameaçaram matá-lo e que foi torturado com um ferro de passar roupa quente. Ele contou também que se sentiu aliviado quando viu que a Polícia invadiria o local.

 

O site informou que o brasileiro foi hospitalizado com sérias queimaduras no abdômen, peito e pés. Ele é chefe de uma companhia internacional do setor madeireiro.

 

O comissário da Polícia sul-africana, general Bheki Cele, se mostrou satisfeito com libertação do brasileiro, e disse que seu país não é um paraíso de criminosos.
"Nós dissemos isso antes e repetimos agora: a África do Sul não é um paraíso de criminosos. (…)

 

Todos os dias reduzimos o espaço para o crime e continuaremos a fazê-lo," afirmou.
Já os supostos sequestradores são provenientes da Nigéria e comparecerão a um juizado na segunda-feira.

 

Foto: Agência EFE

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