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Bolsonaro foi atingido no fígado, pulmão e intestino, relata filho

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Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, suspeito pelo ataque contra Jair Bolsonaro foi levado para a delegacia Foto: Divulgação

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) já foi operado e está sendo monitorado, depois de ter sido esfaqueado em um ato de campanha. A informação foi dada pela assessoria parlamentar do político. O candidato passou por procedimento com uma equipe de 10 médicos na Santa Casa de Juiz de Fora (MG).

No Twitter, o filho de Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, afirmou que o episódio “infelizmente foi mais grave do que esperávamos”. Ele deu informações acerca da extensão do dano e dos órgãos atingidos. “A perfuração atingiu parte do fígado, do pulmão e da alça do intestino. Perdeu muito sangue, chegou ao hospital com pressão de 10/3”, relatou.

Flávio Bolsonaro disse que o estado de saúde do pai “parece estabilizado”.

Jair Bolsonaro foi atingido com uma facada na tarde de hoje quando fazia campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. O autor do ataque já foi preso pela Polícia Militar da cidade. A Polícia Federal, responsável pela segurança do candidato, abriu inquérito para investigar o caso.

Bolsonaro lidera as pesquisas de opinião divulgadas após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter rejeitado a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o Ibope, ele tem 22% das intenções de voto.

 

Suspeito de ataque a Bolsonaro foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014

O suspeito de ter esfaqueado Jair Bolsonaro (PSL), Adelio Bispo de Oliveira, 40, foi filiado ao PSOL de Uberaba (MG) de 2007 a 2014, segundo relação de filiados políticos do Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com esses registros, ele pediu desfiliação há quatro anos e não consta ter aderido a outra sigla.

Em sua página no Facebook ele tem várias postagens críticas a Bolsonaro. Há, também, fotos contrárias a Temer.

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que o partido não deve responder pelo ex-filiado que atacou Jair Bolsonaro. “Queremos que ele seja julgado no rigor da lei. Parece que é uma pessoa bem confusa. Se fosse ligado ao PSOL, seria minha responsabilidade. Como não é filiado, não acho que seja da nossa alçada”, disse.

O PSOL também soltou nota classificando o ato como “um grave atentado à normalidade democrática e ao processo eleitoral”. Nosso partido tem denunciado a escalada de violência e intolerância que contaminaram o ambiente político nos últimos anos. Por isso, não podemos nos calar diante deste fato grave”, diz a nota, que cobra medidas cabíveis contra o autor do atentado.

Por Agência Brasil

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