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Até 2013, o Brasil deve ter mais de 300 milhões de celulares
Lages, 24/05/2010 – Até 2013 o Brasil deve alcaçar a marca de 300 milhões de celulares, para uma população estimada em 200 milhões de habitantes. A estimativa foi feita pela Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), com base nas vendas atuais.
Em 2009, o número catalogado pela Anatel foi de 175 milhões de aparelhos e a expectativa é que 2010 termine com 190 milhões de linhas móveis no país. A estimativa de crescimento é do gerente de regulação da Anatel, Bruno Ramos, que participou na sexta-feira do Fórum Nacional no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Esse crescimento, segundo ele, é fruto da maior competitividade no setor. Ramos lembra que a Anatel lançou a portabilidade numérica, que permite que o cliente mude de operadora e permaneça com o mesmo número de telefone.
De acordo com o executivo, desde o leilão da tecnologia 3G, em 2007, o governo vem priorizando metas de ampliação de cobertura em detrimento do preço. Nessa licitação, por exemplo, a Anatel exigiu a cobertura de todos os municípios sede em dois anos após a assinatura do contrato de concessão.
Para os consumidores mais exigentes, muito além de quantidade de aparelhos disponíveis no mercado, o crescimento desenfreado nas vendas deste produto se deve a qualidde de serviços e a versatilidade oferecida pelos modelos
A versatilidade se torna uma necessidade à profissionais
Imagine carregar no bolso documentos, fotos, a agenda de compromissos de dezenas de entidades, livros, legislação e uma lista de mais de mil contatos, com telefone, e-mail, endereço e data de aniversário. Há poucos anos atrás isso, seria quase que impensável, hoje com os celulares multifuncionais, é uma realidade.
Que o diga o secretário executivo da Associação dos Mnicípios da Região Serrana (Amures), Gilsoni Albino. Responsável por organizar eventos, reuniões, agendar compromissos e elaborar documentos dos 19 municípios integrantes da Amures, ele tem no celular o seu grande aliado. “Se perder meu celular, perco metade da minha vida”, diz.
No aparelho, constam 1400 contatos todos catalogados detalhadamente, além do calendário de atividades da associação. “Tenho aproximadamente três mil agendas para estabelecer durante o ano, quando recebo informações já anoto tudo no celular”, fala Albino.
A união de internet e telefonia móvel, também é de grande valia para o executivo. Esta alternativa, permite que ele alimente o Twitter da Amures, no meio de uma reunião, por exemplo. “É um suporte para todas as horas, posso mandar fotos e textos de dentro de um veículo em movimento”, diz.
Para ele, com o ritmo de trabalho de que necessitam as empresas, hoje, não há maneiras de conseguir agilidade sem a comipilação de notebook e celular. “Na Amures, temos um volume muto grande informações que não podem se perder e sem este equipamento não seria possível armazená-las, pelo menos na velocidade que ela tem que acontecer”, garante.
Outro avanço que diz respeito a esta tecnologia é a área de alcançe das operadoras de internet e telefonia. “A cobertura no interior tem melhorado bastante, e quando fico ‘off line’ por alguns momentos, recebo todas as informações de quem tentou entrar em contato comigo naquele instante”, diz.
Desde que adquiriu o telefone em abril de 2009, Albino soma quase 2 mil minutos de ligações, mas segundo ele este número não é tão alto. “Quanto mais tecnologia tem, menos se gasta com ligações”, analisa, ao lembrar que o aparelho também não tem um custo tão alto, “custa cerca de R$ 500”.
Ligado 24 horas por dia, sete dias por semana, o aparelho só é deixado de lado (por algumas horas), nos finais de semana, quando a programação, devidademente inclusa na agenda eletrônica, é com a família. “Nestas horas procuro me manter longe dele”, comenta. “Nos outros dias, pela função que exerço, tenho que estar a disposição dos prefeitos a qualquer hora e ter em mãos as informações que eles necessitam”, complemanta Albino.
Edinara Kley do Correio Lageano
Fotos: Deise Ribeiro