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Apesar de simpáticos, pombos podem transmitir doenças
Seu Cláudio Luis de Sousa tenta, há décadas, construir uma relação amistosa com os pombos. Ele vende pipocas no Calçadão da Praça João Costa, desde 1990, em Lages e nunca gostou da presença dos habitantes emplumados. “Não dão benefício algum e ainda causam doenças”, afirma.
E não tem jeito, a má reputação das aves ganha ainda mais força quando vê as pessoas alimentando-as, pois isso, favorece a concentração dos animais na praça aumentando o tormento diário do vendedor.
“Quando tinha o Colégio Aristiliano Ramos, a comida era farta, mas com a demolição eles ficam voando pela redondeza. Ficam nas fachadas das estruturas e sujam tudo. Já vi muita gente levar rajada dos pombos. Um já caiu na fritadeira”, acrescenta.
Entretanto, há quem considere o pombo um animal simpático e concorde com a o título atribuído a ele: símbolo da paz. As crianças amam correr atrás delas e jogar migalhas e pipoca, ato prejudicial à saúde dos animais, além de viciá-los.
Como dificilmente são caçados por outros animais, sua população cresce muito rápido o que se tornou um grave problema de saúde, pois causam várias doenças graves, que podem levar à morte ou deixar sequelas.
Doenças
A forma mais comum de infecções causadas pelos pombos, é feita pelas vias respiratórias, através da inalação das fezes secas depositadas nos mais variados lugares, como em carros, chãos, janelas e calçadas. Porém outro modo de contaminação bastante comum é através do piolho dos pombos que podem cair sobre as pessoas quando eles voam.
Assim como os humanos, esses animais precisam de três fatores para sobreviver: água, alimento e abrigo. Justamente por isso, costumam viver perto da população, porque é ela que fornece esses elementos nas frestas das casas, porões, sótãos ou até mesmo por deixar comida acessível no lixo ou aberta na despensa.
Por isso, a dica é afastá-los, eliminando esses fatores de sobrevivência como uma maneira de prevenção de doenças. Além de não oferecer abrigo, alimento e água, vedar espaços e vãos, usar abrigos controlados e colocar o lixo no local adequado também são medidas que podem ajudar bastante.
Colocar espantalhos, papel laminado, CDs ou equipamentos sonoros nas janelas não resolvem o problema.
Com informações de ISaúde Bahia e Saúde animal