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Ansiedade pela cirurgia de reconstrução permanece

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Alessander já aprendeu a desenhar e escrever o nome - Foto: Bega Godóy/ Arquivo CL

A assessoria do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG) de Florianópolis confirmou que o aparelho de radioscospia está estragado desde março. O equipamento faz vários exames e um deles, o enema opaco, é necessário para a cirurgia do menino lageano, Alessander Macedo, de cinco anos, que nasceu com má formação do intestino e bexiga. Ele precisa fazer a reconstrução desses órgãos.

Ainda segundo a assessoria, a peça danificada já foi encomendada e está vindo do Japão. Assim que chegar ao Brasil, o técnico fará o conserto. Enquanto isso, os pacientes que estão internados no hospital fazem esses exames em clínicas privadas e como o caso de Alessander, não é considerado pelo hospital como urgente, ele terá que esperar. No entanto, há a possibilidade do hospital também pagar o exame do menino em rede particular.

Em relação a data limite para a realização da cirurgia que, segundo a família do garoto, expira em 19 de agosto, a direção do hospital esclarece que é apenas uma data aproximada, justamente para evitar qualquer transtorno.

O hospital é referência em várias especialidades e atende todo o Estado. A assessoria reitera que “ninguém ficará sem assistência por causa de exame e por isso é que são contratados serviços de clínicas particulares para darem cobertura às urgências. Antecipou que ainda na quinta-feira (2) ligaria para a família dando uma posição.

O procedimento

Em maio, a médica Joyce Lisboa Freitas fez a emenda do intestino de Alessander e a colostomia (abertura na parede abdominal para que o menino faça as necessidades fisiológicas). Ela também irá fazer a reconstrução dos órgãos, uma cirurgia definitiva que o livrará das fraldas.

O problema

Depois da intervenção cirúrgica realizada em maio, o garoto passou a frequentar o pré escolar do Ceim Bem Te Vi, no Bairro Penha, onde mora. O problema é que precisa usar uma fralda tamanho adulto, a única com tamanho suficiente para cobrir sua barriga. Em função do contato com fezes e urina, a família teme por infecção.