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Anita Garibaldi e Cerro Negro decretam situação de emergência
Sol e calor intenso sem muita chuva, neste período do ano, são bons para a economia pelo viés do turismo, mas quando observados pela ótica da agricultura – que é carro-chefe de pequenos municípios -, podem ser bem ruins. Devido a escassez de chuvas nas últimas semanas, Anita Garibaldi e Cerro Negro, que ficam na Região dos Lagos e integram a Amures, decretaram situação de emergência. Os governos municipais estimam que, na agricultura, as perdas chegam a 50%.
O primeiro município a decretar situação de emergência foi Cerro Negro, que emitiu o decreto na sexta-feira (10). Por lá, as principais produções são as lavouras de milho, soja e feijão.
“A situação está bem precária, tem pessoal que já perdeu metade da produção porque a falta de água é muito grande. Estamos mais ou menos desde a metade de novembro sem chuva efetiva. Às vezes, até chove, mas é muito pouca água e não resolve muita coisa”, comenta o coordenador da Defesa Civil de Cerro Negro, Raelisson de Oliveira Santos.
Em Anita Garibaldi, município onde a produção agrícola chega a 80% da economia local, o decreto foi publicado na segunda-feira (13). Ontem a Prefeitura, Secretaria de Agricultura, Epagri, Cidasc e demais órgãos ligados ao setor estiveram reunidos para uma reunião de avaliação sobre os prejuízos. Os dados ainda não são oficiais, mas a estimativa é de um prejuízo em torno de 50% na safra.
“O plantio de moranga é grande e os prejuízos são ainda maiores, já chegam a 60%”, comenta o prefeito de Anita Garibaldi e presidente da Amures, João Cidinei da Silva. Segundo ele, além da moranga, as produções de uva e milho também sofreram grandes impactos.
O prefeito destaca que os reservatórios dos rios Pelotas e Canoas estão pelo menos 50% mais baixos que o comum. Ele observa que, apesar dos reservatórios estarem baixos, os prejuízos, por enquanto, são apenas para a agricultura, pois o abastecimento do município não foi afetado. “Se a seca persistir, poderemos decretar situação de calamidade”, lamenta.
Abdon Batista e Celso Ramos, que estão situados na região dos Lagos, também decretaram situação de emergência. João Cidinei afirma que, nos próximos dias, a Amures fará um levantamento com os demais municípios da Serra Catarinense, a fim de avaliar os reais impactos da falta de chuva.
Previsão do tempo
A falta de chuva deve persistir pelos próximos dias, de acordo com a previsão da Climaterra. O engenheiro agrônomo Ronaldo Coutinho destaca que a maior perspectiva é que a chuva seja mais ampla na quinta-feira (16), porém, não será o suficiente para alterar o quadro de estiagem.
“Até quarta, dificilmente terá chuva, mas na quinta pode chover do final da manhã para frente. Na sexta, se chover, será de madrugada, e no sábado e domingo teremos tempo bom.
É uma semana em que o volume de chuva é muito pequeno, pois a estiagem não acaba com uma chuva, tem de ter chuva regular por semanas, às vezes meses, para recompor a umidade do solo. Ainda vamos conviver com esta estiagem, ora mais suave, ora mais acentuada, até o fim do verão, início do outono, provavelmente”, avalia.
José Maria Wolff da Silva
14/01/2020 at 21:41
DEPOIS QUE A EX-DILMA VENDEU TODAS AS BARRAGENS AQUI DA NOSSA REGIÃO DOS LAGOS, OS FAMIGERADOS CHINESES TRANCARAM ATÉ COM CADEADOS OS LOCAIS DE VISITAÇÕES PÚBLICAS,,,FUI COM TURISTAS, FINAL DA SEMANA PASSADA E NEM ” DE MIRANTES” PUDEMOS OBSERVAR OS FILETES DÁGUA QUE CORREM SOBRE O RIO PELOTAS NA TAL BAESA…NAS DEMAIS HIDROELÉTRICAS NEM QUISEMOS IR…apenas voltamos para tomar um “sorvete” em nossa cidade de Anita Garibaldi,,,ESTÁ TERRÍVEL A SITUAÇÃO PARA AGRICULTORES E CRIADORES EM GERAL. NESTA REGIÃO.