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Varela e Gugelmin vencem a oitava etapa

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Foto: MCH Photography/Divulgação

O Rally Dakar 2020 teve a primeira vitória brasileira em uma etapa, ontem. Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin, da Monster Energy/Can-Am/South Racing, foram os mais rápidos entre os UTVs (SxS) na oitava etapa da 42ª edição do principal rali do planeta. Foram 716 quilômetros percorridos no dia, 477 deles cronometrados, em um trajeto em laço em Wadi Al-Dawasir, na Arábia Saudita.

Com o resultado, a dupla, que acelera o UTV Can-Am Maverick X3, subiu para a décima colocação na classificação geral da categoria, liderada pelos companheiros de equipe Casey Currie e Sean Berriman, dos Estados Unidos. Restam quatro etapas para encerrar o rali.

Depois de um início difícil de competição, Varela e Gugelmin, atuais campeões mundiais de Rally Cross Country da classe T3 e donos do título do Dakar em 2018 nos UTVs, passaram a fazer uma prova de recuperação, subindo posições no ranking, dia após dia. 

“Tudo perfeito para gente, hoje, sem nenhum problema de navegação, de pilotagem ou mecânico. A especial foi bem longa e o clima estava muito frio. Conseguimos passar todos os UTVs e seguir abrindo a prova”, conta Gugelmin, navegador lageano. Já o piloto Varela descreve alguns detalhes do trajeto. “Encaramos dunas bem difíceis e muitas pedras em alguns trechos. Havia dunas ‘de bico’, onde muito carros e caminhões estavam atolando. Conseguimos andar bem e o Can-Am Maverick X3, mais uma vez, estava 100%”, diz o paulista de 60 anos, que participa pela sexta vez da competição. 

Após oito dias, a Can-Am segue absoluta na categoria para UTVs, de olho no tricampeonato do Rally Dakar. Dos dez primeiros colocados na classificação geral, nove utilizam o Can-Am Maverick X3. Ao todo, foram 46 participantes inscritos – 33 deles utilizam veículos da marca canadense.

Nesta terça-feira (14), o Dakar 2020 deixa Wadi Al-Dawasir e segue para Haradh, na Arábia Saudita. O percurso total conta com 886 quilômetros, sendo 410 de especiais (trechos cronometrados). O grande desafio da nona etapa promete ser a pilotagem, dessa vez, em terreno duro e irregular.

 

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