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TRE garante segurança das urnas eletrônicas

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Na sexta-feira (28), as urnas que serão utilizadas no pleito, em Lages, passaram por mais uma audição - Foto: Núbia Garcia

Falar que urnas eletrônicas não são seguras, além de mito, é uma estratégia para angariar votos de eleitores que desconhecem o funcionamento do sistema. Quem afirma é o chefe de cartório da 21ª Zona Eleitoral, Gilmar Duarte. Segundo ele, a urna eletrônica é um instrumento extremamente seguro, que garante a idoneidade das eleições em 30 países e em alguns estados dos Estados Unidos.

O sistema eletrônico de votação foi adotado no Brasil nas eleições de 1998 e, desde então, nunca foi registrado um tipo de fraude nas votações. Segundo Duarte, o processo de votação eletrônica não é um simples sistema informatizado, é muito mais do que isso.

“Nós temos várias etapas de auditorias que podem prevenir qualquer tipo de fraude. Não existe problema com a urna eletrônica. Um candidato que alega isso, possivelmente, tem conhecimento, sabe como o sistema funciona, mas é uma estratégia de campanha que vende votos, apostando na falta de conhecimento e de informação do eleitor”, explica.

Para garantir a idoneidade das urnas eletrônicas, os equipamentos passam por audições, que são acompanhadas pelo Poder Judiciário, Ministério Público, imprensa, partidos políticos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e membros da sociedade civil.

“A história de que hacker pode invadir também é fake news. Nunca, durante todo esse período que a urna eletrônica é utilizada, tivemos notícias de que houvesse qualquer invasão. Até porque, a urna não tem ligação com a internet, a única ligação é com a energia elétrica. Por isso, não existe dispositivo wi-fi que possa capturar informações”, completa Duarte.

Idoneidade é garantida por auditorias

Em Santa Catarina, fora dos períodos eleitorais, as urnas eletrônicas ficam armazenadas no Depósito Central, em Florianópolis. Em anos de pleito, são distribuídas para os respectivos cartórios eleitorais, com antecedência, para que sejam configuradas e auditadas. Segundo Duarte, as urnas não saem do Estado ao qual pertencem, tampouco do país.

As urnas de Lages foram entregues ao Cartório Eleitoral local no mês de agosto, quando começou o processo de configuração e as primeiras audições. Ao todo, há 559 sessões eleitorais, porém, há 660 urnas armazenadas no Cartório Eleitoral de Lages, isso porque, parte delas fica de reserva, caso algum equipamento apresente problemas no dia do pleito.

Durante toda sexta-feira (28), estas urnas passaram por mais uma audiência de verificação. A auditoria é feita por técnicos que vêm de Florianópolis, e acompanhada por juízes e promotores de Justiça. Além deles, segundo Duarte, também são convidados para participar das auditorias representantes dos partidos políticos e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). As urnas permanecem na cidade até o final do processo eleitoral, após a conclusão do segundo turno.

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