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Terremoto na Indonésia mata ao menos 3 pessoas, sendo 1 bebê
Jacarta (Indonésia), 16/06/2010, (EFE)
Ao menos três pessoas – entre elas um bebê de cinco meses – morreram nesta quarta-feira em Papua (leste da Indonésia), em dois tremores consecutivos de 6,4 e 7 graus na escala Richter, que provocaram deslizamentos de terra, incêndios e o desabamento de várias casas.
As três vítimas fatais, os inúmeros desaparecidos e os danos materiais se concentraram em uma série de pequenas ilhas ao norte de Papua e próximas ao epicentro, chamadas Biak, Serui e Yapen, segundo a Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB).
Equipes de emergência, policiais, bombeiros e voluntários se dirigiram para as ilhotas com objetivo de retirar vítimas dos escombros.
O tremor derrubou postes e antenas de telecomunicações, por isso que o abastecimento funciona de maneira intermitente e as comunicações telefônicas com a região afetada seguem complicadas, segundo a imprensa local.
Na ilha de Biak, a mais povoada da região, houve cenas de pânico e as atividades de trabalho foram interrompidas temporariamente, assim como o funcionamento do aeroporto, segundo a imprensa local.
O primeiro grande terremoto ocorreu às 12h06 locais (0h06 em Brasília), a 151 quilômetros ao norte da localidade de Enarotali, na ilha de Biak, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Outro terremoto, de 7 graus, aconteceu 13 minutos depois, a 30 quilômetros ao norte do primeiro.
Na sequência ocorreram vários abalos secundários, um deles de magnitude 6,2 na escala Richter.
A Agência de Meteorologia, Clima e Geofísica (BMKG) declarou alerta de tsunami após o segundo terremoto, mas a possibilidade de onda gigante foi cancelada duas horas mais tarde.
A Indonésia está sobre o chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma região de grande atividade sísmica e vulcânica que é atingida por cerca de 7 mil tremores por ano, a maioria de baixa magnitude.
Em 26 de dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 atingiu a ilha de Sumatra, provocando o tsunami que afetou mais de 10 países banhados pelo Oceano Índico, causando 226 mil mortes.
Foto: (EFE)