Coronavírus
Sem transporte público, funcionários têm dificuldade de chegar ao trabalho
O mesmo decreto do Governo do Estado de Santa Catarina, que liberou a abertura do comércio de rua, mantém a paralisação do transporte público, situação que complica a vida do funcionário que precisa se deslocar até o local de trabalho. O objetivo da suspensão é reduzir as aglomerações de pessoas e controlar a disseminação do coronavírus.
Em Lages, o transporte urbano público é realizado pela empresa Transul, que está sem circular há mais de três semanas e, como consequência, diversos trabalhadores que utilizam esse meio para se locomover enfrentam dificuldades para chegar até o trabalho.
Uns fazem a jornada a pé, outros conseguem carona, mas também há aqueles que preferem o transporte privado urbano, como por exemplo a Uber.
A questão é como as empresas estão contribuindo com os funcionários, já que o vale-transporte não tem mais utilidade durante esse período de paralisação dos serviços.
Para amenizar o problema, a gerente da loja de roupas Casa Avenida, Ozilane da Silva Cotrim, paga aos funcionários o valor do vale-transporte, para que eles possam comprar gasolina ou até mesmo um transporte privado. “Estamos dando o vale-transporte em dinheiro, é tipo um vale-gasolina.
E, mesmo assim, não é fácil para elas (funcionárias) virem. Elas fazem revezamento, uma dá carona para a outra. Algumas o marido traz”, explica a gerente.
Uma das vendedoras que recebe o “vale-gasolina”, Cristina Padilha, comenta que no primeiro dia utilizou Uber para chegar ao trabalho, e o valor da viagem foi ressarcido pela empresa. Ela mora no Bairro Cidade Alta, o que torna longe e perigoso para vir a pé.
Então, ela divide o vale-gasolina com a companheira de trabalho que lhe oferece carona. “Agora estou vindo de carona com minha amiga.
A empresa paga o valor diário que eu recebia no vale-transporte (R$ 8,60). Com esse dinheiro eu pago a minha amiga, para ajudar na gasolina”, relata.
Outras empresas não concedem o vale-transporte em dinheiro, mas alteraram os horários de chegada e saída dos funcionários, flexibilização que ameniza a ausência do transporte público.
A comerciária, Jenifer Eduarda Machado, mora no Bairro Universitário, e sem ônibus a solução foi ir a pé para o trabalho.
Uma outra vendedora, que não quis se identificar, utilizava o ônibus todos os dias, mas com a pandemia do novo coronavírus, a solução foi pegar carona todos os dias com o marido.
A vendedora Jennifer depende do transporte público para chegar ao trabalho, mas agora vai todos os dias a pé para o Centro
Leise é vendedora e mora no Bairro Cidade Alta. Para chegar ao trabalho ela conta com a carona de uma amiga
Transporte público deve ser retomado em maio
O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), liberou a abertura do comércio de rua, hoteis e pousadas no Estado a partir desta segunda-feira (13). Mas disse que continuarão proibidos, até 30 de abril, o funcionamento de centros comerciais, shoppings e galerias. Durante esse período, o transporte coletivo também não estará ativo, segundo ele. Todas as decisões são baseadas no acompanhamento diário de dados, como número de casos, mortes e a projeção para os dias seguintes.
O diretor executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas de Lages (CDL), Jhonathan Silva, afirma que existe sim a dificuldade dos funcionários chegarem até o trabalho, e que a ideia para solucionar esse problema seria fretar um ônibus.
“Os empresários estão viabilizando na forma de auxílio combustível, um dando carona para outro. A princípio, o transporte público é para voltar dia 31, mas isso pode ser prorrogado. Estamos em contato com a prefeitura e a Transul, pois se for o caso, é uma questão de fretamento de um ônibus para os funcionários do comércio, se houver essa demanda. Essa é nossa ideia para que o trabalhador chegue até o estabelecimento comercial”, conclui.
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