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Sem focos de aedes aegypt em Lages
Indo na contramão da situação estadual, Lages não tem registros de focos do mosquito aedes aegypt, causador de doenças como Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. O trabalho de prevenção aos focos do mosquito é o que ajuda na obtenção deste resultado. Em toda a cidade, são 600 armadilhas, além das vistorias realizadas com frequências em possíveis pontos de proliferação.
Em um período de quase um ano, foram identificados 15.886 focos em 164 municípios catarinenses. O número subiu, comparado ao mesmo período de 2017, quando foram identificados 11.566 focos em 144 municípios, com um aumento de 37,4%.
Em Lages, o coordenador do programa contra a Dengue, Márcio da Silva, explica que em 2018 foram apenas dois focos no município, que foram eliminados e feita a eliminação de focos num raio de 300 metros destes pontos.
Em Santa Catarina, já são 76 municípios considerados infestados, o que representa incremento de 20,6% em relação ao mesmo período de 2017, que registrou 63 municípios nessa condição. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.
Já os casos de Dengue, entre 31 de dezembro de 2017 a 29 de dezembro de 2018, foram notificados 1.779 casos em Santa Catarina. Desses, 60 (3%) foram confirmados (todos pelo critério laboratorial), 105 (6%) estão inconclusivos, 1.477 (83%) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 137 (8%) estão sob investigação pelos municípios.
Em Lages, neste mesmo período, o auxiliar-administrativo da Vigilância Epidemiológica, Alex Wersarb revela que já se passaram pelo menos três meses da última notificação de possível dengue. As únicas duas notificações de 2018 tiveram resultados negativos. A Vigilância só registra os casos que são notificados oficialmente ao órgão.
Prevenção
O trabalho de prevenção em Lages é forte e tem mostrado resultados. Márcio, que coordena o programa da Dengue, explica que são 600 armadilhas espalhadas pela cidade que são monitoradas semanalmente. Além disso, pontos que podem ser possíveis focos, como floriculturas, borracharias, ferros-velhos, são monitorados a cada duas semanas.