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Rua Eleutério da Silva Furtado aguarda licitação

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Os moradores Jani Marques e Marlene Matos reclamam da situação de calamidade da rua - Foto: Marcela Ramos

O Correio Lageano publicou, na edição de sexta-feira (25), uma matéria com o seguinte título “Restam R$ 15 milhões para as pavimentações de ruas em Lages”, na qual constava a listagem das ruas que estão com equipe trabalhando, as que permanecem aguardando a ordem de serviço e as que estão em processo licitatório. 

A Rua Eleutério da Silva Furtado, no Bairro Centenário, não constava na lista recebida da Secretaria de Obras e Planejamento (SPO). Após a matéria ser publicada nas redes sociais do CL, uma das internautas questionou em forma de comentário a ausência dessa via na matéria, já que a mesma possui fluxo intenso de carros, circulação de transporte público e também duas escolas: a Municipal de Educação Básica Professor Antônio Joaquim Henriques e o Centro de Educação Infantil Municipal (Ceim) Moranguinho. “Cadê a Rua Eleutério da Silva Furtado? Tem um movimento intenso de veículos, o que se torna um caos em horário de pico. Sem contar que tem escolas nessa rua. Muitas crianças e adolescentes indo e voltando, precisando caminhar no meio da confusão do trânsito pela falta de calçadas. Passou da hora”, comentou a internauta. 

A Prefeitura de Lages respondeu ao comentário, “A Eleutério da Silva Furtado será feita, assim como a Frei Nicodemos, cuja licitação será aberta nos próximos dias”. Ao CL, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que “a Eleutério ainda não está na lista por não ter entrado em licitação. Mas como é certo que será feita, respondemos ao comentário dela informando. Prefeito já havia anunciado em outras ocasiões essa rua”. 

Diante disso, o CL foi até a rua, conversou com moradores e entrou em contato com a SPO e a Prefeitura de Lages, para esclarecer a situação. Dando acesso a três bairros da cidade, São Luiz, Morro Grande e Vila Nova, a rua está com buracos, barro, pedras soltas, pó e não tem calçadas. Além disso, a rua é estreita, o que dificulta a passagem de dois carros ao mesmo tempo, quando outros estão estacionados.

Maria Francisca da Silva, de 73 anos, é moradora da via há mais de 30 e, conforme relata, a situação é precária. “Às vezes, os próprios moradores arrumam os buracos. Todos aqui reclamam.” 

O casal Jani Marques e Marlene Matos é dono de um estabelecimento comercial, que fica em frente à via há 20 anos, e considera lamentável a situação. “Quando chove, a rua fica embarrada, e quando o tempo está seco, é muito pó, não consigo manter as coisas limpas. A rua está péssima”, comenta Marlene. 

Conforme a SPO, a via de 840 metros de extensão tem o projeto que envolve pavimentação, drenagem e construção de calçada, com custo de, aproximadamente, R$ 1,6 milhão. Esse recurso foi garantido pela emenda parlamentar da Deputada Carmen Zanotto (Cidadania) de R$ 912 mil, e a contrapartida do município de R$ 238 mil.

A prefeitura e o Departamento de Engenharia da Caixa Econômica Federal já aprovaram o projeto. “Precisamos da autorização do banco para licitar. Sem essa autorização, a prefeitura não tem como dar andamento ao projeto”, afirma o secretário de Obras de Lages, João Alberto Duarte. 

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