Geral
Retrospectiva CL: Os destaques do mês de janeiro
7/1 – Sistema binário de trânsito entra em vigor
Com o objetivo de dar mais fluidez e segurança no trânsito de Lages, começou a valer o sistema binário das ruas Frei Gabriel, Caetano Vieira da Costa e Anastácio da Silva Mota, que inclui um trecho da Avenida Dom Pedro II.
Pela Rua Frei Gabriel, o trânsito passou a fluir em mão única, no sentido Centro/bairro. Pelas ruas Anastácio da Silva Mota e Caetano Vieira da Costa, o fluxo é no sentido contrário, ou seja, dos bairros em direção ao Centro, também em mão única. Durante todo dia, agentes de trânsito estiveram em pontos estratégicos e circulando pelas vias para orientar os motoristas. Para adequar o sistema binário, algumas alterações foram feitas nestas vias.
15/1 – Promessa de abertura de 400 vagas é cumprida
Um acordo entre o Ministério Público e a prefeitura de Lages prevê a criação de 1.600 vagas na rede de ensino até 2021. Por ano, o compromisso é que Lages disponibilize 400 vagas com chamadas em julho e novembro e elas podem ser de meio período.
Segundo o diretor-administrativo e financeiro da Secretaria de Educação, Agnaldo Pereira, foi feito um acordo com o Ministério Público para que as vagas sejam disponibilizadas dessa forma.
A Secretaria Municipal de Educação adequou estruturas de escolas e, também, acelerou obras. Neste ano, a prefeitura ampliou três Centros de Educação Infantil (Ceims), totalizando 410 vagas.
Foi ampliado o antigo Ceim André Luiz, ficando com 120 vagas; a Sociedade Lageana de Assistência aos Necessitados (Slan) se tornou Ceim Maria Sônia de Quevedo, com 240 vagas, e o Ceim Ivo Pacheco de Andrade aumentou e ficou com mais 50 vagas.
No início do ano que vem, está prevista a inauguração do Ceim Hermínia Graciosa Zago, no Bairro Pró Morar. Serão disponibilizadas 300 vagas, porém 150 de manhã e 150 de tarde.
17/1 – Compensação de royalties passa de 45% para 65%
A Usina Barra Grande está contribuindo com 65% de royalties para a prefeitura de Anita Garibaldi. O percentual aumentou 20%, já que antes do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 315/2009, a participação era de 45%.
O repasse para os estados caiu de 45% para 25%, transferindo a diferença de 20% para os municípios. A nova lei alterou o sistema de distribuição de recursos dos royalties aos municípios atingidos por hidrelétricas.
O PLC foi aprovado no Congresso Nacional e sancionado pelo Governo Federal no ano passado. Os recursos extras começaram a cair na conta das prefeituras em dezembro de 2018. Em todo o Brasil, a nova lei beneficiou 729 municípios, garantindo incremento anual de mais de meio bilhão de reais na receita com royalties.
22/1 – É anunciada obra do Casarão Juca Antunes
Foi anunciado o início da obra de revitalização no Casarão Juca Antunes, depois de quase sete anos de interdição. O prazo de conclusão para a obra era para dezembro deste ano, porém conforme a CTG Brasil, não foi possível devido a algumas alterações para atender às solicitações de esclarecimentos técnicos e ajustes ao projeto, inicialmente aprovado pela FCC.
Com isso, a previsão de conclusão foi postergada para o primeiro semestre de 2020. A CTG Brasil comprou o casarão como forma de compensação ambiental, em função da construção da Usina Hidrelétrica Garibaldi, em Abdon Batista
A empresa responsável pela revitalização é a Terra Engenharia, a mesma que faz a revitalização do Centro de Lages. O Casarão é o mais antigo imóvel urbano do município, datado de meados dos anos de 1850, tem 245 metros quadrados de área construída e é considerado o último registro do século XIX em arquitetura luso-brasileira na cidade.
24/1 – Incêndio no Morro Grande assusta moradores
Um incêndio no Morro Grande assustou os moradores das redondezas pela proporção que tomou. O Corpo de Bombeiros levou três horas para apagar as chamas, mas após 12 horas do sinistro, ainda haviam pelo menos três focos de fogo na área queimada, estimada em 15 mil metros quadrados.
Como a área atingida pelo incêndio é particular, a Defesa Civil não pode interferir, ou seja, o dono pode fazer o que quiser, sem a fiscalização ou licença dos órgãos competentes, por não ser Área de Preservação Permanente (APP).
Dessa forma, a Defesa Civil pode apenas indicar e orientar a melhor maneira de realizar a retirada dos pinheiros, por exemplo. Porém, de acordo com a Polícia Militar Ambiental, é sabido que o solo do Morro Grande está muito degradado e empobrecido de nutrientes.
31/1 – Ressonância quebrada por 1 ano e 4 meses
Foi anunciado que o aparelho instalado no Hospital Tereza Ramos (HTR) estava quebrado. A informação veio do próprio atendimento para marcar o exame, que ainda divulgou que não havia previsão de retorno do serviço. O exame, se feito de forma particular, custa entre R$ 650 e R$ 1.450.
Em abril do ano passado, o CL publicou matéria sobre o assunto e, na época, foi relatado pela direção do hospital que o conserto estava sendo providenciado, mas não havia data para o equipamento funcionar. Na época, foi divulgado que o aparelho estava quebrado desde setembro de 2017.
Em dezembro de 2019, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde informou que a situação era a mesma. Foi divulgado que os pacientes são encaminhados para uma clínica particular.