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Reforma da Praça João Ribeiro deve ser concluída em quatro meses
Entre três e quatro meses é o prazo para que a reforma da Praça João Ribeiro, no Centro de Lages, seja concluída. O prazo foi anunciado na manhã de segunda-feira (9), durante uma coletiva de imprensa promovida pela Prefeitura de Lages, no canteiro de obras, para falar sobre o andamento dos serviços, que iniciaram na última semana de novembro.
Nesta etapa está sendo feita a retirada das antigas calçadas no entorno da praça (não o piso da praça, em si) e a Terra Engenharia – empresa responsável por toda a revitalização do Centro – está fazendo a concretagem da base dos novos passeios.
Esta obra integra o projeto de revitalização do Centro da cidade, que contempla, ainda, a reforma do Calçadão Túlio Fiúza de Carvalho e das ruas Coronel Córdova, Nereu Ramos e parte da Correia Pinto, além da Praça João Costa (esta última concluída e entregue em novembro). Custeada com recursos do Governo do Estado, a revitalização completa tem investimento de aproximadamente R$ 13 milhões.
Na oportunidade, o prefeito Antonio Ceron falou sobre dois pontos que têm causado polêmica: a mudança de local do monumento em homenagem ao ex-presidente Getúlio Vargas; e a retirada de algumas árvores.
Quanto ao monumento, Ceron ressaltou que ele será retirado de onde está e recolocado há alguns metros, do lado esquerdo de quem sobe a Rua Nereu Ramos. Do monumento original serão mantidos o busto e o painel que retrata trabalhadores do campo e da indústria. Já o arco ladrilhado que completa o monumento não será recuperado, mas substituído por uma estrutura descrita pelo prefeito como “mais moderna”.
Com relação à arborização da praça, o prefeito informou que até quarta-feira (11) a equipe técnica da prefeitura apresentará uma definição sobre a remoção de 16 legustros (árvores originárias da China, muito usadas em arborização urbana), que poderão ser substituídos por árvores de espécies nativas.
“Estamos fazendo uma pesquisa no Parque Natural Municipal, pra ver se já tem árvores da região que sejam apropriadas para este local, de tamanho adulto, pra gente fazer a substituição sem criar tantos traumas”, explica Ceron.
Durante a coletiva, o engenheiro agrônomo da Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Giovanni Tomazelli, explicou que o ligustro é considerado uma espécie exótica invasora que deteriora a vegetação nativa. Ele também ressaltou que árvores desta espécie têm vida útil de aproximadamente 40 anos – idade que as árvores da Praça João Ribeiro já se aproximam.
Rodrigo
10/12/2019 at 13:49
destruindo nosso patrimônio público cultural. Gastando um dinheiro que poderia ser usado de outras formas, já que aquela praça não necessitava de mudanças bruscas e sim de reparos