Economia e Negócios
Processamento de alimentos e confecção de artesanatos
Capão Alto, 15/06/2010, Correio Lageano
Equipes de trabalho da Epagri e Microbacias, em convênio com o Ministério de Desenvolvimento Agrário, realizam 16 cursos no Centro de Apoio ao pequeno agricultor, no município de Capão Alto.
A Epagri em convênio com o Ministério de Desenvolvimento Agrário realizou uma série de cursos na área de Processamento de Alimentos como o preparo técnico de pratos com pinhão, mel, panifício caseiro, processamento de hortaliças, frutas cristalizadas e desidratadas e o processamento do leite.
Todos os cursos foram ministrados na Unidade didática do Centro de Apoio ao pequeno Agricultor do município de Capão Alto (Ceapa), local adequado conforme as regras de Boas Práticas de Fabricação – BPF. Também foram ministrados os cursos na área de artesanatos como fuxicos, bordado em ponto russo e trançado em fita, além das Oficinas de Educação e Saneamento Ambiental.
As atividades tiveram a participação de 243 mulheres, jovens e agricultoras, vindas de 12 municípios da Serra Catarinense, que receberam orientações de vários instrutores, sendo que cada um ensinava o que sabia.
O objetivo das atividades foi a capacitação para a melhoria da qualidade da alimentação com segurança alimentar, bem como a agregação de valor e geração de renda para a agricultura familiar. Totalizando 16 cursos em quatro meses, cumprindo a proposta do Convênio 701.337/08.
Epagri/Ministério do Desenvolvimento Agrário. As Extensionistas Sociais da Epagri Marcia Reginato e Mariza Elena Menegasso Pires expuseram no hall da gerência Regional de Lages, fotos e produtos das atividades executadas pelo convênio Epagri x MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) – Projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar – Ater.
“Extensionistas, administradores, facilitadores e pessoal de apoio mostraram que o trabalho em cooperação, com cada um participando com o melhor de si, unindo as diferentes qualidades, é possível sim desenvolver trabalhos com excelência”, comentam os coordenadores.
Extensionista Social Mariza Elena Menegasso Pires – Epagri/Lages
Sociedade florestal Há um risco de apagão florestal, com a falta de madeira para fins energéticos, para produção de papel e celulose e para a construção civil e móveis. Se não houver o reflorestamento, o suprimento será feito com a derrubada da mata. “É pouco provável que nos próximos 30 anos o mundo não vá precisar de madeira”, diz Guilherme Lacerda, presidente da Funcef, justificando o investimento do fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal. Ele menciona o exemplo de um fundo norte-americano que está investindo US$ 1,2 bilhão em reflorestamento no Brasil.
Agricultura familiar O Censo Agropecuário de 2006 do IBGE identificou 4.367.902 estabelecimentos familiares, que representam 84,4% do total, mas ocupam apenas 24,3% da área de propriedades agropecuárias no País. Embora ocupe apenas um quarto da área, a agricultura familiar responde por 38% do valor total da produção (R$ 54,4% bilhões). Isso mostra a representatividade do setor para a formação da economia e da produção primária. Com isso, a agricultura familiar demonstra capacidade em gerar renda, aproveitar bem o espaço físico e contribuir para a produção agrícola. O Censo revela que 12,3 milhões de trabalhadores do campo atuam na agricultura familiar (74,4%).
Foto: Epagri Divulgação