Geral
Prisão de suspeito de liderar PGC é golpe no crime organizado
A prisão de Roberto Barboza Silvestre, o “Mamute”, de 29 anos, no último fim de semana, em Lages, representou um golpe contra o crime organizado que atua na cidade. Conforme o delegado da Divisão de Investigação Criminal de Lages (DIC), Sérgio Roberto de Sousa, o envolvido é apontado como um líder do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) na cidade, uma organização criminosa que age em Santa Catarina, vendendo drogas, armas e cometendo homicídios. O investigado foi detido por conta de um mandado de prisão preventiva por associação criminosa.
A prisão é um desdobramento da Operação “Xeque Mate”, desencadeada em fevereiro deste ano contra integrantes de organização criminosa. Na ocasião, a polícia cumpriu 39 mandados de prisão em várias cidades da Serra. O delegado esclarece que, com a prisão de Mamute, o PGC está totalmente desarticulado em Lages. O investigado exercia cargo de liderança da organização criminosa.
Mamute foi detido pela Polícia Militar no último sábado, em uma kitnet na Avenida Luís de Camões, no Bairro Coral. Segundo o tenente PM Pezzini, o envolvido é natural de Lages e vinha sendo monitorado há dias pela polícia. Após os procedimentos policiais, ele foi levado ao Presídio Regional de Lages, onde está à disposição da Justiça.
O envolvido é investigado por associação criminosa e tráfico de drogas. Também tem passagens por outros crimes, dentre eles, porte ilegal de arma de fogo e tendo, inclusive, uma condenação por tráfico de drogas. O envolvido estava em liberdade condicional.
O delegado Sérgio esclareceu que o combate às organizações criminosas é uma das prioridades da DIC. Ele explicou que as últimas prisões refletiram positivamente na área de segurança pública em Lages e região. “Conseguimos identificar e prender muitos criminosos. Com isso, caiu o número de crimes, como homicídios, tráfico de drogas, furtos e roubos”, disse.
MELANCIA . COM
09/04/2019 at 15:54
C TA DOIDO