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Preço da carteirinha e inscrições afastam pilotos das pistas do kart

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Provas de kart podem correr o risco de não acontecer este ano - Foto: Arquivo CL

A  direção do Kart Clube de Lages está analisando se vai manter o calendário de competições. Para tornar uma prova viável, sem prejuízo para a organização e pilotos é preciso um gride de ao menos 30 karts.

Disposição e equipamentos de qualidade e pilotos com vontade de acelerar não faltam. O que pesa é o valor das inscrições e da carteirinha nacional de pilotos, que ficou mais cara, e agora é exigida pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) para participar de qualquer prova.

Os pilotos estavam conscientes dessa exigência, mas foram pegos de surpresa porque a CBA quer pagamentos parcelados em apenas quatro vezes e no cartão de crédito, um prazo menor do que a Federação de Automobilismo Catarinense (Fauesc) autorizava e se estendia por até 10 vezes.

São R$ 694,00 por carteira e mais a inscrição e na conta também vem gastos com preparação, pneus e mecânicos e até transporte e combustível. Por não conseguir arcar com todas essas despesas os pilotos esvaziaram os grides.

No entanto, apesar dos contratempos, o presidente do Kart Clube de Lages Rui Oliveira explica que junto com a direção está buscando formas de beneficiar os pilotos para que eles participem das provas.

Por enquanto, a primeira Copa Zanoelo de Kart foi desenvolvida e em março e reuniu 26 pilotos. Estão previstas quatro etapas do Citadino e uma prova de Endurence de três horas, uma corrida que se o Kart Clube tivesse iluminação seria noturna. Se tudo der certo, nos dias  4 e 5 de maio acontece a segunda prova do Citadino, mas as inscrições são poucas.

Motos de 300 cilindradas

Dentre tantos contratempos, a notícia boa é que motociclistas de Curitiba virão à Lages neste sábado e por três horas vão analisar a pista de kart. A intenção é incluir no calendário Paranaense/Catarinense uma prova de 330 cc sediada aqui na cidade.  

Na terra

Os organizadores das provas na terra também sofrem com a redução de pilotos. Como as provas são supervisionadas pela Fauesc, o preço da carteirinha de piloto pesou no bolso dos corredores e na decisão de participar ou não.

A Copa Lages de Automobilismo programada para acontecer no Refúgio do Lagos recentemente, por exemplo, foi cancelada por desinteresse dos pilotos. Para que a prova “se pague”, segundo um dos organizadores, Alexandre Rizzon, ao menos tem que ter no gride 20 carros, e não foi o que aconteceu nesta última prova.   

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