Postinho do Várzea está sem um médico e uma enfermeira

Dividida em duas áreas (9 e 10), a Unidade Básica de Saúde do Bairro Várzea, em Lages, está sem dois profissionais em seu quadro: falta um médico de Estratégia em Saúde da Família (ESF) e uma enfermeira, ambos na área 10. Contudo, de acordo com a Secretaria de Saúde, a população não tem sido afetada, tampouco fica sem atendimento.

A falta de médicos, de acordo com a diretora de Atenção Básica da secretaria, Francine Formiga, é um problema crônico no município. Segundo ela, atualmente, faltam 18 médicos de ESF no quadro de profissionais da Prefeitura.

Para não deixar a população desassistida, a alternativa é contratar médicos de apoio, que atendem por produção e não precisam cumprir carga horária. Ao todo, são 24 médicos de apoio para suprir os 18 ESF faltantes.

“Não é permitido ao município fazer contratação, temos que fazer processo seletivo ou concurso. Como não temos nenhum concurso ativo no momento, fizemos um processo seletivo com as 18 vagas, mas somente dois profissionais participaram. Houve uma terceira inscrita, mas ela ainda não é formada e não pode ser chamada”, explica.

No postinho do Bairro Várzea, quatro médicos atuam em quatro dias da semana (um por dia) para suprir a falta do profissional efetivo. Cada um é responsável por atender a 15 pacientes e emitir 10 receitas por dia.

Quanto à profissional de enfermagem faltante, Formiga explica que a enfermeira efetiva da área 10 pediu exoneração no dia 10 de julho. Como não há concurso ativo para repor a profissional, foi necessário contatar as selecionadas no último processo seletivo.

Segundo ela, uma enfermeira da unidade de saúde do Coral pediu para ser transferida para o postinho do Várzea. Sendo assim, quando a enfermeira do processo seletivo se apresentar (o que deve acontecer dentro de 10 dias), a profissional do Coral será remanejada para o Várzea e a nova contratada atuará no Coral.