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PF desmantela grupo de traficantes em Curitiba que enviava drogas à Europa

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Rio de Janeiro, 24/06/2010, (EFE)

A Polícia Federal (PF) desarticulou nesta quinta-feira um grupo de traficantes em Curitiba que enviava cocaína à ilha mediterrânea de Malta, capturando três dos oito acusados de integrar o bando, informaram fontes oficiais.

 

Entre os detidos na chamada Operação Malta, está um cidadão maltês, considerado o chefe do grupo, e sua mulher, de nacionalidade romena. Segundo um comunicado da PF, eles portavam cinco quilos de cocaína.

 

Além disso, os agentes da Polícia confiscaram também uma máquina dentro da qual os traficantes pretendiam esconder a droga para enviá-la ao exterior.

 

A PF indicou que permanecem foragidas outras cinco pessoas, todas brasileiras, contra as quais também foram expedidas ordens de prisão.

 

Os 40 agentes federais que participaram da operação também fizeram buscas em 13 residências e escritórios à procura de provas contra os criminosos.

 

Segundo o comunicado, as investigações começaram há três meses a partir de informações fornecidas pela DEA (Agência Antinarcóticos dos Estados Unidos) sobre uma organização que estaria enviando cocaína à Europa.

 

As primeiras operações permitiram a detenção em maio e em junho de narcotraficantes procedentes da Europa, dos quais foram apreendidos 400 micropontos de LSD e 13 quilos de cocaína.

 

Segundo a Polícia Federal, os europeus viajavam periodicamente a Curitiba para se reunir com traficantes locais e articular o envio de drogas ao exterior.

 

O novo golpe aconteceu três dias depois de a Polícia interceptar uma tonelada de cocaína que seria enviada à Espanha em um navio que zarparia do porto de Santos com uma carga de maçãs.

 

O Brasil se tornou nos últimos anos uma das principais rotas para a droga produzida nos países vizinhos rumo aos países europeus.

 

Segundo cálculos da unidade contra entorpecentes das Nações Unidas, cerca de 80 toneladas de cocaína passam pelo Brasil a cada ano. A metade delas é consumida no país e o resto é enviado à Europa.


Foto: (EFE)

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