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Olimpíada desperta nos alunos o respeito às diversidades

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Flávia Ventura, Gustavo Gonçalves e Willian do Amaral ganharam na categoria Poema II - Foto: Susana Küster

Textos que falavam sobre bullying, preconceito e a importância de respeitar as diferenças, emocionaram os jurados e o público na premiação dos vencedores da II Olimpíada Lageana de Língua Portuguesa, que ocorreu na tarde de quarta-feira (24), no Teatro Marajoara.

O concurso literário, que tinha como tema: “O respeito às diversidades – o que eu vejo em você, que não vejo em mim”, envolveu mais de quatro mil estudantes das escolas municipais. As produções foram em cinco categorias: poema I (4º e 5º ano), poema II (6º ano), memórias literárias (7º ano), crônicas (8º ano), artigo de opinião (9º ano).

Foram premiados 15 alunos e um professor, que teve sua descrição de experiência em sala de aula selecionada, na categoria relato de prática. Os três primeiros colocados de cada categoria ganharam um smartphone, um kit do Programa Lendo e Relendo com o Correio Lageano e medalha. Os professores que orientaram os trabalhos também foram premiados e as escolas dos estudantes que venceram, ganharam um troféu.

A olimpíada começou no ano passado e teve um aumento considerável de participações nesta edição. Para se ter uma ideia, o primeiro concurso, teve dois mil textos, e, este ano, o número dobrou. A coordenadora do Núcleo de Excelência em Educação Permanente, da Secretaria Municipal de Educação, Evelise Faraco de Oliveira, frisa que a qualidade dos textos superou as expectativas dos jurados. Por isso, a ideia é ter mais edições.

Publicação dos textos

Os 15 textos premiados foram publicados na quinta-feira (25), no caderno do Lendo e Relendo, encartado junto com o Correio Lageano. Durante o evento, de forma exclusiva, as escolas receberam este material.

Alunos desenvolveram suas habilidades

Gustavo Gonçalves Branco, 12 anos, emocionou todos com seu poema sobre bullying. Ele é aluno do 5º ano da Escola Mutirão, e escreveu em braile sobre o preconceito que sofre em ser deficiente visual. Como conquistou o primeiro lugar, na categoria Poema II, seu texto foi lido por um narrador e encheu os olhos de lágrimas de muita gente que estava no evento. Gustavo disse que escreveu o que sente.

O gosto por ler e escrever poema, veio por meio da participação na olimpíada para a aluna Aleane Córdova dos Santos, 10 anos. Ela gostou muito de trabalhar sobre o tema diversidade, pois percebeu que fez todos refletirem sobre a importância do respeito. Sua colega, Vitória Souza de Oliveira, 11 anos, diz que tem facilidade de escrever poesia e relata que as pessoas precisam se aceitar do jeito que são e não precisam mudar para ser que nem os outros querem.

A professora de literatura e produção textual das escolas Ondina Neves Bleyer e Saul de Athayde, Kellen Meienberger, percebeu que os estudantes ficaram mais motivados em ler, escrever e desenvolveram suas habilidades para escrever poemas. Como o tema era diversidade, ela percebeu que os alunos começaram a se respeitar mais e até chamar a atenção dos colegas, quando praticavam bullying.

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