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Nova ala do Hospital Tereza Ramos deve ser finalizada em um mês

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Fotos: Camila Paes

Mais de 50 pessoas trabalham na finalização da obra do novo prédio do Hospital Tereza Ramos, em Lages. Cerca de 98% da construção já está pronto e com isso, móveis e aparelhos já começam a chegar. Porém, ainda não há previsão de inauguração. Definição  que, em função dos prazos, pode ficar para o novo governador que será escolhido no dia 28 deste mês.

Com mais de 26 mil m², o novo prédio de 5 andares, recebe pintura, colocação de piso, móveis e aparelhos. O engenheiro Eduardo Tigre, do Consórcio CDG/Progredior, explica que até o final de novembro, tudo deve estar finalizado. De acordo com a Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Lages, na próxima semana, a equipe técnica deve se reunir em Florianópolis para definir uma data de inauguração.

Uma licitação de R$ 11 milhões foi realizada para a compra de aparelhos, como instrumentos médicos e outros itens. Outra de R$ 15 milhões deve ser lançada em breve, para a compra de mais aparelhos. Até o momento, a obra total custou R$ 85.535.366,64, pagos pelo Governo do Estado com o programa Pacto da Saúde. As passarelas, que ligam as alas nova e a antiga, custaram R$ 3.174.552,81. Os móveis foram adquiridos por R$ 1.392.077,00.

O hospital, com essa ampliação, deve se tornar um dos mais modernos do Estado e melhorar o seu trabalho como centro de referência para o tratamento de câncer. Hoje, são 10 leitos de UTI que atendem uma população de 800 mil pessoas (contando com moradores da Serra Catarinense e outras regiões).

Com a ampliação, as vagas serão triplicadas, assim como as vagas de leitos normais, número de cirurgias com a abertura de um novo centro cirúrgico, com 10 salas e atendimento de urgência e emergência. Além disso, a disponibilidade de diagnósticos por imagens, com a instalação de aparelhos de tomografia, ressonância magnética, raio-x e mamografias.

De acordo com a diretora da instituição, Beatriz Montemezzo, atualmente, cerca de 20 a 25 novas pessoas aguardam vagas na UTI, diariamente. Quem aguarda para a realização de cirurgias, também depende dos leitos de terapia intensiva, já que muitos médicos oncologistas, devido a gravidade dos procedimentos, só operam quando há vagas na UTI. “É fundamental que abra o mais rápido possível. Há pessoas adiando seus tratamentos de saúde pela falta de vagas. Se a nova ala abrisse amanhã, por exemplo, a UTI já estaria lotada”, declara Beatriz.

Para atender toda essa demanda, será necessária a contratação de novos profissionais. A expectativa é que mais de 600 pessoas passem a trabalhar nos corredores do hospital. Beatriz garante que não faltarão profissionais, mas ainda não está definido como será essa contratação. O próximo governador é que deverá decidir se serão feitos processos seletivos ou um concurso público. “Há pessoas de todo o Estado que me procuram para trabalhar aqui”, ressalta ela.

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Abrangência

O HTR possui 74 anos e cerca de seis milhões de atendimentos realizados ao longo desta história. Após ser concluído, o novo bloco terá capacidade para 93 leitos eletivos e mais 30 na UTI. A ampliação beneficiará 800 mil pessoas de 67 municípios catarinenses que encontram no hospital, um centro de referência e excelência nos serviços de alta complexidade em cirurgia bariátrica, gestações de alto risco, infectologia, tratamento de queimados e oncologia.

Números

R$ 86 milhões foi o que custou a parte física do prédio

R$ 24 milhões é o valor da compra de equipamentos hospitalares

67 municípios são abrangidos pelo hospital

93 leitos eletivos e mais 30 de UTI no novo prédio

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