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Normalizado o atendimento médico no São Pedro

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Foto: Patrícia Viera

Um morador do Bairro São Pedro, em Lages, na Serra Catarinense, entrou em contato com o Correio Lageano, para dizer que a Unidade de Saúde do bairro estava sem atendimento médico. A Secretaria de Saúde afirma que falta de médico é um dos maiores problemas enfrentados pelo município, faltam 18 médicos de Estratégia em Saúde da Família (ESF) no quadro de profissionais da Prefeitura. Contudo, isso não quer dizer que a população tem sido afetada, tampouco ficado sem atendimento, ao menos é o que afirma a secretária de Saúde de Lages, Odila Waldrich. 

Segundo Jullyan Salmoria, há alguns dias, o filho dele de 8 anos foi levado pela esposa  Izabel Cristina Gonçalves de Almeida, logo pela manhã de uma na quarta-feira para a Unidade do Bairro São Pedro por estar com febre alta e placas na garganta. “O meu filho foi examinado pela enfermeira que prescreveu um xarope e um paracetamol, pois naquele dia não havia  médico para atendê-lo na unidade”, contou o pai argumentando que o menino não melhorou e precisou ser levado à noite ao Hospital Infantil Seara do Bem. De acordo com ele, se o menino tivesse sido medicado com o antibiótico, não teria a necessidade de levá-lo para o hospital.

Atendimento

Odila explica que a Unidade do São Pedro atende duas áreas (30 e 31) que compreendem os moradores dos bairros São Pedro, Gralha Azul, Morro do Posto, Guadalupe e Vila Comboni. Além disso, é uma das poucas do município que possui um médico para cada área. “São dois profissionais de Estratégia em Saúde da Família, e um terceiro médico de apoio que atende duas vezes por semana nesta unidade”, afirma.

Questionada sobre o fato de que um pai reclamou da falta de médico para receitar um antibiótico ao filho de 8 anos, Odila pontua que foi um caso isolado. Há casos em que as pessoas chegam na unidade de saúde pedindo por determinados exames, ou alguma medicação, sem ao menos, terem passado por uma consulta. “Já presenciei paciente com uma listinha de todos os exames que pretendia fazer, mesmo sem ter prescrição médica.”

A secretária informou que a falta de médico no São Pedro não é recorrente. “O que ocorreu na unidade nos últimos dias, foi que uma médica estava de férias e o outro médico também precisou se afastar por questões de saúde,” enfatiza a secretária, explicando que os atendimentos no São Pedro estão normalizados. Segundo ela, dois profissionais estão atendendo na unidade. 

Como em todas as unidades da cidade, logo que o paciente chega é encaminhado à classificação de risco, que feita pela(o) enfermeira(o) para verificar os sintomas. Ao identificar a necessidade de atendimento de urgência e emergência, será atendido pelo profissional que se encontrar no local, independentemente da área. “O médico é quem vai avaliar a necessidade de prescrever a medicação ou não. No entanto, caso contrário, o procedimento a ser seguido é o agendamento de consulta”. esclarece.

Ainda segundo Odila, recentemente foi aberto um edital para a contratação de 19 médicos para diversas especialidades. “Tivemos apenas dois inscritos”, argumentando que a situação é um agravante em todo o país.

 

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