Economia e Negócios
Marcado pelo turismo, Carnaval deve movimentar R$ 8 bi na economia
Um dos principais feriados prolongados do ano deve representar uma injeção de recursos na economia. Com pelo menos 36 milhões de brasileiros aproveitando a festa, o Carnaval deve movimentar R$ 8 bilhões neste ano.
Responsável pela estimativa de faturamento, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) calcula que, em termos de receita, esse será o melhor carnaval desde 2015. A entidade estima a contratação de 25,4 mil trabalhadores temporários em todo o país, alta de 2,8% em relação ao Carnaval do ano passado.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), a ocupação média ultrapassará 60% em todo o país, mas diversos destinos terão lotação praticamente cheia. O índice de reservas confirmadas chega a 95% em Pernambuco e em Salvador (com picos de 100% na capital baiana); 90% no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro; 80% no Ceará, em Alagoas e na Paraíba; e 80% em Minas Gerais. A maioria das capitais, segundo a associação, registra crescimento em relação ao ano passado.
Além da movimentação dos turistas, os foliões locais aquecerão a festa. Segundo levantamento do Ministério do Turismo, 36 milhões de brasileiros aproveitam os dias de folia nos seis principais destinos carnavalescos do país e no Distrito Federal, entre viajantes e moradores.
No Rio de Janeiro, o Carnaval deve reunir 7 milhões de foliões contando os blocos e os desfiles das escolas de samba. Desse total, 1,9 milhões são de outros estados e de outros países. Em Pernambuco, a expectativa é que 3,7 milhões curtam o Carnaval nas famosas ladeiras de Olinda e 1,6 milhão na capital, Recife.
Descanso
Quem prefere distância da folia também movimenta a economia no Carnaval. Segundo pesquisa do portal Booking.com, especializado em reservas de hospedagem online, mais brasileiros vão aproveitar o feriado para relaxar do que para festejar. De acordo com a plataforma, 49% dos brasileiros viajaram durante o Carnaval neste ano.
Os números da Abih confirmam a preferência pela tranquilidade. No Mato Grosso do Sul, a ocupação está em 95% nas regiões do Pantanal e no município de Bonito (MS) e 75% em Corumbá. No Pará, os municípios próximos a Belém registram procura em torno de 90%. No Sul, a taxa de ocupação deve chegar a 75% em Florianópolis (85% nos hotéis da região de praias) e a 85% em Foz do Iguaçu (PR) e no litoral paranaense.
Fonte: Agência Brasil