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Lei seca, restrição de armas e fronteiras fechadas para eleição colombiana
Bogotá, 19/06/2010, (EFE)
Bogotá, 18 jun (EFE).- O Governo colombiano lembrou hoje, às vésperas das eleições presidenciais, que para garantir a normalidade serão tomadas medidas de segurança como a proibição da venda de bebidas alcoólicas ou "Lei seca", a restrição da posse de armas e o fechamento das fronteiras terrestres durante o domingo.
O ministro do Interior e de Justiça, Fabio Valencia, assim como diversas autoridades eleitorais, assinalaram que essas medidas buscam garantir o desenvolvimento normal do pleito.
Quase 30 milhões de colombianos vão às urnas no domingo para escolher o sucessor do presidente Álvaro Uribe, que foi reeleito e governou o país entre 2002 e 2010.
Tanto a "lei seca" como a posse de armas em mãos de particulares, inclusive com salvo-condutos, entram em vigor hoje às 20h (Brasília) e seguem até segunda-feira às 8h (Brasília).
O fechamento das fronteiras terrestres começa às 6h (Brasília) do domingo e segue por 12 horas, até o fechamento das votações.
A Colômbia tem fronteiras terrestres com a Venezuela, Equador e Peru, embora também faça fronteira com o Brasil e o Panamá em territórios de selva.
Por outro lado, Valencia ressaltou que "tudo está coberto e não há hoje nenhum posto de votação que não tenha uma segurança direta ou de perímetro para que os cidadãos possam ter todas as garantias para exercer seu direito nas urnas".
O Governo colocou um total de 72.725 mesas de votação na Colômbia e em 60 países onde os colombianos que residem no exterior podem votar.
A segurança das eleições será feita por 350 mil homens de todas as Forças Armadas e da Polícia em praticamente todo o território.
Os colombianos devem escolher entre o favorito das pesquisas, o ex-ministro da Defesa de Uribe, Juan Manuel Santos, do Partido Social de União Nacional e o filósofo, matemático e ex-prefeito de Bogotá, Antanas Mockus, do Partido Verde.
Santos e Mockus chegam ao segundo turno depois de terem as mais altas votações na primeira fase da eleição, quando concorreram com outros sete candidatos. Quem ganhar agora governa até 2014.
Foto: (EFE)