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IBGE faz pesquisa para conhecer saúde dos brasileiros
Entre setembro e dezembro deste ano, 156 domicílios dos municípios de Lages, Painel, Urubici, São Joaquim, Palmeira e Otacílio Costa serão visitados por agentes de pesquisa e mapeamento da agência serrana do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É que os moradores desses domicílios participarão da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que abordará 108 mil domicílios em todo o país.
O objetivo da pesquisa, que é realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, é levantar dados sobre a situação de saúde e os estilos de vida da população brasileira, além de apontar informações sobre a atenção à saúde, no que se refere ao acesso e uso dos serviços de saúde, à continuidade dos cuidados e ao financiamento da assistência saúde. De acordo com o IBGE, a pesquisa contribui para o planejamento de políticas públicas e iniciativas dos setores privado e público.
“[A pesquisa] vai buscar, em especial, pessoas com doenças crônicas ou que fazem tratamento e que precisam de medicamento de uso contínuo. Objetivo é saber se elas estão conseguindo este medicamento através do poder público ou se estão comprando,” comenta o gerente da agência do IBGE em Lages, Airton Ribeiro.
Realizada a cada cinco anos, a PNS é uma pesquisa domiciliar de abrangência nacional. Em cada domicílio, serão aplicados três questionários: o domiciliar (informações sobre visitas domiciliares de Equipe de Saúde da Família e Agentes de Endemias); o questionário para todos os moradores (poderá ser respondido por um dos moradores, apesar de trazer perguntas sobre todos que residem no imóvel); e o questionário para morador selecionado (em cada domicílio da amostra será selecionado um morador, maior de 18 anos, para responder perguntas específicas, que só poderão ser respondido por ele próprio).
A agente de pesquisa e mapeamento Deise Ciemnievsky explica que, no caso do questionário individual, o sorteio será feito na hora, por meio do sistema do IBGE, sem interferência do pesquisador. “É muito importante enfatizar que se trata de uma pesquisa confidencial e que as informações que a gente coletar só podem ser usadas para fins estatísticos. Algumas perguntas são muito íntimas e, para que o entrevistado fique bem à vontade, terá a possibilidade de responder no próprio aparelho, sem que a gente veja, para manter sua privacidade,” comenta.
A Pesquisa Nacional de Saúde é feita por amostragem, ou seja, aborda apenas uma parcela da população. De acordo com a agente de pesquisa e mapeamento Patrícia Souza, isso acontece devido às condições técnicas e financeiras do IBGE, mas também porque a base de dados é montada a partir de um recorte temporal e populacional. “Há critérios muito específicos na amostragem, para que a gente possa abranger todas as faixas etárias e classes sociais,” explica.
Na região de Lages, apensa Deise e Patrícia visitarão os domicílios para fazer o levantamento da PNS. As profissionais estarão identificadas com colete e os equipamentos do IBGE, mas caso alguém queira confirmar a identidade das agentes, pode contatar o órgão pelo telefone 0800 721 8181 ou consultar, diretamente pelo site do IBGE, o número da matrícula das pesquisadoras.