Guarujá passará a ter núcleo da Polícia Militar

Atualizada às 10h48 (3/9/2019)

Há muitos anos os moradores do Guarujá, em Lages, pedem uma base da Polícia Militar no bairro, para coibir a violência na região. Na manhã desta segunda-feira (2), parte deste desejo se concretizou. Foi inaugurado o Guarujá Social, que servirá como núcleo para a PM e também escritório da secretaria de Assistência Social. 

A casa construída em um terreno cedido pela Celesc à prefeitura, por um período de 20 anos, foi erguida em 45 dias, com madeiras e material reciclado de outras obras. Em 45 dias, estava pronta para atender a população. No local, além de servir de núcleo para a Polícia Militar, também servirá para oferecer cursos de artesanato, do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). De acordo com o secretário de Assistência Social, Samuel Ramos, o local servirá de experiência para analisar a implantação de estrutura semelhante em outros bairros. 

Vanderlei Antunes é morador do Guarujá há 39 anos. Acompanhou, na manhã de segunda, a inauguração do Guarujá Social. Ele conta que a comunidade espera há muitos anos e que é uma vitória estar recebendo esse novo espaço. O operador de caldeira ainda ressalta que o bairro está cada vez melhor e a violência diminuindo. 

O aposentado Reinaldo Erckmann pode não ter nascido em Lages, mas enche o peito de orgulho para falar da cidade e, principalmente, do Bairro Guarujá. Também acompanhou, emocionado, a inauguração do Guarujá Social. Ele relembra que quando chegou no local, havia poucos habitantes e agora, o bairro cresceu de uma forma que já pode se tornar independente. Seu Reinaldo estava acompanhado da filha Michele, que junto aos irmãos, nasceu e foi criada no bairro. 

O presidente da Associação de Moradores do Bairro Guarujá, Luis Borges, explicou em seu discurso de inauguração, que a construção de um núcleo da PM é uma vitória para a comunidade. Ele ainda ressaltou que este é um dos dias mais importantes para a comunidade. A expectativa é que a violência nas redondezas diminua, como por exemplo, o roubo do sino da igreja Nossa Senhora da Saúde, no ano passado. Até agora, o crime não foi solucionado.