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Gasolina aumentou 19 vezes em 2019

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Foto: Patricia Vieira

O preço do litro da gasolina chegou ao seu 19º reajuste só neste ano. Em 1º de janeiro, o preço nas refinarias era de R$ 1,5087 e chegou a cair para R$ 1,4337, em 10 de janeiro.  A Partir de então, o valor retomou uma tendência de alta gradual, chegando aos valores atuais. Somente no mês de março, foram cinco reajustes, sendo quatro consecutivos. Em Lages, com o último aumento, o preço médio da gasolina comum é de R$ 4,20 o litro.

Em um dos três postos de combustíveis da rede American Oil em Lages, situado à Avenida Marechal Floriano, o preço do litro da gasolina comum foi de R$ 4,15 para 4,19 em poucos dias. O aposentado Ari Bertuol afirma que não abastece com muita frequência, mesmo assim, já se acostumou com a alta dos preços. “Nem me preocupo mais, todo dia é um preço diferente.”

Outros postos, até segunda-feira (8), ainda não haviam reajustados os valores nas bombas. Isso porque, os donos dos estabelecimentos não tinham recebido a gasolina com o acréscimo. A justificativa é que ainda tinham estoque. O gerente do Posto Riad, Juarez Andrade Küster, explica que o valor do litro da gasolina comum deve ter acréscimo de R$ 0,10. Passando de R$ 4,15 para R$ 4,25.

O autônomo Orlando da Silva Farias aproveitou para abastecer seu veículo. Ele conta que costuma pôr R$ 50 de combustível por semana, e “quando o valor do litro é menor, dá para andar um pouquinho mais com o carro, já quando o valor aumenta, é preciso economizar”.

De acordo com com o presidente da Associação Catarinense de Representantes de Combustível, Osmar Dematé, o novo aumento de R$ 0,10 foi anunciado na quinta-feira (5), pela companhia. Este foi o primeiro aumento de abril.

Na refinaria

Hoje o valor do litro da gasolina A na refinaria custa R$ 1,9354. Os valores refletem o preço praticado para as distribuidoras, sem tributos, e em cima deles são acrescentados diversos impostos e margens de lucro em cada etapa do processo, até chegar ao valor final nas bombas. Este é livre e regido pelas regras do mercado e varia em cada estado, principalmente pela diferença de ICMS entre as unidades federadas.

A Petrobras aponta que a política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras baseiam-se no preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A oscilação é constante e, por consequência, o preço pago pelo consumidor final pode variar mais.

Preços, antes e depois do aumento

  • Duque 4,15 para 4,25.  Aumento: (+R$ 0,10)
  • Beatriz R$ 4,09 para R$ 4,24. Aumento: (+R$ 0,15)
  • Copacabana R$ 4,17 para R$ 4,27. Aumento: (+R$ 0,10)
  • Ferrovia 4,14 para R$ 4,24. Aumento: (+R$ 0,10)
  • VLN R$ 4,09 para R$ 4,25. Aumento: (+R$ 0,20)
  • Econômico R$ 4,15 para R$ 4,19. Aumento: (+R$ 0,3)
  • Petrolages R$ 4,15 para R$ 4,19. Aumento: (+R$ 0,3)
  • Idaza R$ 4,17 para  R$ 4,27. Aumento: (+R$ 0,10)
  • R4 R$ 4,15  (não havia repassado ao aumento)
  • Chapolin R$ 4,16 (não havia repassado ao aumento)
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