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Feijoada da Serra apresenta atrações inéditas
Correio Lageano: Essa é a 15ª edição da Feijoada da Serra, que integra o calendário de eventos de Santa Catarina. Como você analisa o número de eventos turísticos em lages e na Serra Catarinense?
Vanusa Córdova: A cada mês Lages se destaca com algum evento interessante. Temos a Festa Nacional do Pinhão que é o nosso carro chefe, e depois, a Expolages, Fashion Hair, Mercoleite, Entrevero do Moha, a Feijoada da Serra e o festival de tatuagem, que agregam o potencial da Serra. Em relação a Serra Catarinense temos eventos de vinhos que estão bem destacados em Santa Catarina e no Brasil, tudo isso agrega e fomenta ainda mais, para nós que somos organizadores, a trazer novidades. Também trabalho com a Expofestas, um evento no segmento de noivas. Isso tudo traz para nós bastante entusiasmo, um ajudando o outro vamos formando um calendário bem interessante na Serra.
Você também fez especialização em turismo, é uma área que você estudou…
Quando eu me formei, fiz a faculdade em Lages de administração, tinham 100 bolsas do governo espanhol, fiquei um ano (Espanha) fazendo especialização na área de eventos. A Europa hoje, é o polo principal de cultura, de turismo e desenvolvimento. Trouxe bastante bagagem e contribui para outro curso de especialização na Uniplac. Eu fiz gestão em turismo e depois fiz outra (especialização) em Curitiba. A feijoada da Serra eu vejo (o evento) com bastante fundamentação.
Um evento desses requer uma grande estrutura. Como funciona a segurança e em relação a ambulância e a equipe médica?
Até 2013 a Feijoada era no domingo, bem tranquilo organizar e era uma festa que conseguimos agregar 1.800 pessoas. Depois disso, observamos que muitas pessoas de Vacaria, Florianópolis e Criciúma, e da região da Amures, gostariam de estar na festa no domingo, mas tinham de trabalhar na segunda. Dessa forma, desde 2014, são cinco anos que a Feijoada é em dois dias, e com isso a estrutura aumentou. A gente trabalha à noite e a segurança sempre foi, desde o início, um dos pontos principais do trabalho. Como por exemplo, a cada 100 pessoas eu preciso de um segurança. Preciso de uma ambulância, talvez não uma ambulância, mas um carro especializado com uma enfermeira para fazer os primeiros socorros, porque se uma pessoa passar mal, com alcoólico ou indigestão, ela terá o primeiro atendimento para depois ser encaminhada ao Pronto Atendimento. Assim dá tempo de chamar o Samu, que está muito melhor equipado. Graças a Deus temos só notícias boas sobre a saúde e a segurança das pessoas.
Quais as principais mudanças que você pode destacar. Por exemplo, hoje há muitas pessoas vegetarianas e veganas, já pensou em incluir um feijoada para essas pessoas que não comem carne e os derivados dos animais?
Vamos colocar à disposição de algumas pessoas a degustação, que não quer dizer se servir à vontade, de feijoada vegetariana para ver qual é a aceitação. Se eu fizer uma feijoada hoje, não tenho noção de quantas pessoas vão comer e não trabalhamos com desperdício. Disse para a minha equipe vamos fazer um laboratório, vamos fazer uma experiência e depois coletar informações de pesquisa. Assim a gente consegue trabalhar com números, quantidades e a satisfação dos clientes que são adeptos da carne.
Em relação as atrações musicais, tem um nome conhecido no sábado e funk no domingo…
Comemorar 15 anos é uma felicidade para mim, porque fazer um evento durar todo esse tempo não é fácil, principalmente, sendo reconhecido no Estado. Hoje, em qualquer lugar que vamos as pessoas sabem que tem Feijoada da Serra e isso dá um orgulho. Teremos o domingo funk, vai ter uma balada bem legal, Jhowzinho e Kadinho, do Rio de Janeiro. Teremos os clássicos do rock, Soul Riders, que tem casais que querem ouvir uma música diferenciada e comer tranquilo, e teremos pagode e sertanejo. A festa do sábado é com um artista que está no auge nas rádios que é Vitor Kley, conferi o show no P12 e é maravilhoso, o ‘cara’ veio para ficar muitos anos. É uma boa dica para os dias 30 e 31 de março.