Geral

Fecomércio divulga intenção de compra sobre material escolar

Published

em

Pesquisar preços e não levar os filhos para as compras são critérios adotados por Júlia para gastar menos - Foto: Núbia Garcia

O gasto médio do lageano com as compras de materiais escolares neste início de ano, vai ser de R$ 274,23, ante R$ 286,53 na média estadual. A média local é maior que as registradas em 2018 (R$ 236,42) e 2017 (R$ 266,13).

A maioria pretende comprar no final de janeiro (38,3%) e pagar à vista, em dinheiro (58,7%). A informação foi divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC), que promoveu uma pesquisa para traçar o perfil do consumidor e a intenção de compras.

A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 12 de janeiro e ouviu 2.089 pessoas nas cidades de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages. De acordo com o levantamento, tanto em Lages quanto nos demais municípios do Estado, as compras são feitas, em sua maioria, por mulheres. A faixa etária da maior parte dos consumidores é de 26 a 35 anos e a renda média é de R$ 1.949 a R$ 4.870.

Em Lages, 61% dos compradores têm apenas um filho; 74,3% dos ouvidos pela pesquisa são estudantes ou têm filhos em escolas públicas. A principal opção de local de compra destes consumidores são papelarias, livrarias e comércio de rua (96,7%).

O levantamento apontou ainda que em 64% das compras os lageanos deixam os filhos participar; em 55,3% os estudantes influenciam na escolha dos produtos; e 50,3% dos pais lageanos pagariam mais caro para agradar aos filhos.

Júlia tem critérios para evitar altos gastos

Na contramão do que diz a pesquisa está a professora Júlia de Moraes, 38 anos. Mãe de dois meninos adolescentes, com 14 e 12 anos, e uma menina de 5 anos, todos estudantes de escola pública, ela tem critérios bem específicos para evitar desperdício de dinheiro na hora de escolher os materiais.

Além de aproveitar as promoções do início de janeiro, ela conta que reutiliza materiais do ano anterior, faz pesquisa de preços antes de adquirir os materiais, não compra tudo no mesmo lugar e, apesar de deixar os filhos opinarem no que querem, eles não a acompanham na hora de fazer as compras.

Ao contrário da maioria dos pais lageanos ouvidos pela pesquisa da Fecomércio/SC, Júlia não paga mais caro nos materiais somente para agradar aos filhos. Porém, segue a tendência local e estadual por ser a responsável pela compra dos materiais, apesar de dividir os gastos com o marido.

Para o ano letivo de 2019 Júlia já fez as compras necessárias e conta que o gasto médio com cada uma das crianças foi de R$ 300, pagos à vista e em dinheiro. “Eu sempre faço uma análise do custo-benefício. Neste ano, o gasto foi maior porque comprei mochilas para os meninos, mas no ano passado gastei cerca de R$ 130 com cada um. Eu não compro mochilas todos os anos, mas invisto nas melhores para durarem mais tempo”, comenta.

Clique para ver em alta definição

clique para comentar

Deixe uma resposta