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Família que morava em área de risco é realocada
Casada, mãe de três filhas, Suelen Terezinha Pereira, de 27 anos, aguardava há dois anos pela casa própria. A família, que morou por um tempo em Florianópolis, quando voltou a Lages não tinha casa. Foi então que aceitou morar de favor na casa do sogro, no Bairro Morro Grande, sem água e sem luz. Com o valor que recebe do Bolsa Família e, do atual seguro-desemprego do marido, não tem como pagar o aluguel de uma casa em boas condições que comporte cinco pessoas. Agora, com encaminhamento da Secretaria de Habitação de Lages, a família irá morar em um apartamento do Residencial Tozzo.
Suelen contou que havia feito o cadastro na Secretaria de Assistência Social e Habitação. Com isso, no dia 12 de junho, a reportagem do CL, procurou a pasta para saber mais detalhes sobre o caso. A diretora de Desenvolvimento da Habitação de Lages, Ana Rita Locatelli, explicou que Suelen estava com o cadastro na secretaria desatualizado desde 2012. Na época, a renda informada era de R$ 1.550, e a família pedia apenas por reforma da casa.
No dia seguinte, um equipe técnica da Assistência Social e Habitação estive no local para avaliar a situação e constatou que a casa que Suelen reside fica em área de risco. Para resolver, Ana Rita se reuniu com o secretário de Assistência Social e Habitação. Na ocasião, ficou agendado para às 14 horas de sexta-feira (14), a apresentação da proposta de relocação para a família.
Nova morada
De acordo com Ana Rita, a família aceitou a proposta de atendimento, e assinará um contrato com a Caixa Econômica Federal, nesta semana, para a aquisição de um apartamento no Condomínio Tozzo, no Bairro Bela Vista. O imóvel foi disponibilizado por meio do programa Minha Casa Minha Vida. O valor mensal a ser pago por Suelen será analisado pela Caixa conforme a renda da família.
Segundo dados da Secretaria de Habitação, aproximadamente 15 mil famílias econômica e socialmente vulneráveis aguardam por uma nova moradia. Ana Rita ressalta que não existe fila, mas sim critérios de atendimento dessas famílias. Exemplos disso são medidas judiciais, municipais (como mudança de rua, retirada de casas), emergenciais (como fogo e desabamento) e para deficientes e idosos.