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Expolages movimenta economia da região

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Leilões são uma das principais atrações da Expolages. Fotos: Susana Küster

Há cerca de 30 anos, a Expolages, movimenta a economia da região, se consagrando como uma das maiores feiras agropecuárias do Estado. Antes do evento ser denominado Expolages, era chamado de exposição agropecuária, e começou a ser realizado em 1920, em Lages. Uma das maiores atrações, são os leilões, somente no que aconteceu na sexta-feira, foram vendidos 854 animais, o que somou em dinheiro, R$ 1 milhão e 703 mil. Ao todo, a feira possui 1,7 mil animais, entre gado, touros, cavalos e ovinos.

O evento começou na quinta-feira e termina neste domingo, no Parque de Exposições Conta Dinheiro, porém, segundo o presidente do Associação Rural, Márcio Pamplona, os negócios se estendem durante o ano, porque muitos vão trocando informações até concretizarem a compra.

Entre as ruas do parque há estandes de diversos setores, não só do ramo agropecuário, onde se destacam as máquinas e tratores, mas também da área comercial, como laboratórios, prestadores de serviços, revendas de automóveis, e também empresas da indústria e ramo alimentício. “Também tivemos eventos, como um seminário sobre piscicultura; uma reunião da Federação da Agricultura com a Embrapa; uma reunião da Associação Brasileira de Ovinocultura, palestras, entre outros”.

A entrada é franca, afinal, o foco é atrair um público qualificado para fazer negócios e mostrar o setor para a população. Para facilitar as negociações, bancos e cooperativas têm linhas de financiamento específicos para o ramo agrícola no evento. Muitos pecuaristas vêm de fora para aproveitar os leilões. É o caso de Aristides Carlini, 49 anos, que veio de Alfredo Wagner para comprar um touro reprodutor.

Ele vende cabeças de gado há cerca de 20 anos e quer investir na compra de um touro, que custa em média, R$ 20 mil. Seu negócio consiste em reproduzir gado para que seus clientes comprem e façam carne para a venda. O pecuarista explica que depois de três anos com o touro reprodutor, ele o vende e fica com as vacas que gerou para continuar o rebanho. “Não dá para cruzar as vacas com o touro que as reproduziu, o rebanho fica mais suscetível a doenças”.

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